RESTRIÇÕES DE FINANCIAMENTO E POLÍTICA DE GESTÃO DE CAIXA NAS EMPRESAS DA BOVESPA

Autores

  • Robert Aldo Iquiapaza CEPEAD/UFMG
  • Hudson Fernandes Amaral CEPEAD/UFMG

DOI:

https://doi.org/10.34629/ric.v2i3.77-89

Palavras-chave:

Política financeira, Restrição financeira, Gestão de caixa, Fluxo de caixa, Empresas de capital aberto.

Resumo

As restrições financeiras afetam o comportamento das empresas, especialmente na administração financeira do caixa para não deixar passar bons investimentos. O objetivo da pesquisa foi identificar qual a proporção e as características das empresas que têm uma política ativa de gestão do caixa. Para tanto, utilizou-se a técnica de regressão de dados em painel com informações financeiras relacionadas ao fluxo de caixa de 159 empresas no período 1996 a 2005. Somente 28 (17.6%) empresas da amostra de estudo apresentaram um comportamento consistente com o modelo de restrição financeira e gestão ativa de fluxo de caixa. Estas empresas têm um coeficiente de sensibilidade da retenção de caixa ao fluxo de caixa positivo e estatisticamente significativo. Estas empresas com restrição financeira em média geram um fluxo de caixa menor como percentual do ativo, realizam menores investimentos, têm piores indicadores de liquidez e de endividamento e têm um menor porte.

Biografia do Autor

Robert Aldo Iquiapaza, CEPEAD/UFMG

Doutorando em Administração pelo CEPEAD/UFMG. Pesquisador do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Consultoria em Finanças e Contabilidade - NUFI e do Laboratório de Finanças da UFMG

Hudson Fernandes Amaral, CEPEAD/UFMG

Doutor em Administração, Professor associado e coordenador do CEPEAD/UFMG. Coordenador e Pesquisador do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Consultoria em Finanças e Contabilidade - NUFI.

Downloads

Publicado

08.02.2009