BENEFÍCIOS PERCEBIDOS NA ADEQUAÇÃO À LEI SARBANES-OXLEY: UM ESTUDO EMPÍRICO DA PERCEPÇÃO DOS GESTORES EM UMA EMPRESA DE ENERGIA ELÉTRICA

Autores

  • Débora Lage Martins Lélis UFMG - CEPCON
  • Laura Edith Taboada Pinheiro FEA-USP

DOI:

https://doi.org/10.34629/ric.v3i2.17-36

Palavras-chave:

Controles Internos, Lei Sarbanes-Oxley, Auditoria Interna, Processos.

Resumo

O artigo avalia as mudanças trazidas pela lei americana Sarbanes-Oxley a uma empresa brasileira com ações negociadas nos Estados Unidos, com o objetivo de verificar a existência de benefícios decorrentes da aderência à lei. O estudo revisa bibliografia sobre o tema e apresenta o caso da implantação da nova estrutura de controles internos pela Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, para atendimento à SOX, detalhando as etapas do projeto de implantação dos controles e questionando se o fortalecimento dessa estrutura pode trazer melhorias aos processos de negócio. A pesquisa foi realizada através de estudo exploratório, com a utilização de fontes primárias, com abordagem lógica dedutiva. Os gestores da empresa passaram por entrevistas não estruturadas e responderam a um questionário fechado, para avaliação de sua percepção sobre os benefícios que a nova estrutura de controles internos trouxe aos processos de negócio e sobre a relação custo-benefício da implantação dos controles. Foi acompanhado o dia-a-dia dos analistas da gerência de controles internos junto com as áreas afetadas, como mecanismo de triangulação. O resultado do estudo revelou a percepção da maioria dos benefícios questionados, como maior atuação da auditoria interna e melhor documentação de processos e controles, dentre outros. A maior parte dos entrevistados também acredita que os benefícios associados serão maiores que os custos da estrutura de controles, especialmente a partir do segundo ano de implementação.

Biografia do Autor

Débora Lage Martins Lélis, UFMG - CEPCON

Mestrando em Ciências Contábeis - UFMG MBA em Finanças e Controladoria Especialista em Gestão Organizacional Auditor Senior da Cia Energética de Minas Gerais

Laura Edith Taboada Pinheiro, FEA-USP

Professora do Curso de Mestrado em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

18.12.2009