Questões preliminares sobre os espaços de significação e a organização do conhecimento: conceitos, linguagens e conhecimentos marginais

Resumo

Aborda o uso dos espaços de significação como ambientes de criação artística, cultural e científica, analisando, sob o prisma semiótico, as características dinâmicas e constantes da representação da informação, que depende principalmente da ação dos sujeitos desse espaço. Objetivando analisar o conceito de espaços de significação na previsão da prática nas ciências, o presente estudo verifica, de maneira sintética e introdutória, a formação e como as memórias científicas são “cravadas” e usadas na linguagem natural e na artificial. A pesquisa usa o método de revisão de literatura dos textos de pesquisadores do campo da Ciência da Informação e de áreas correlatas que contemplem em seus estudos a ciência como um jogo de forças no campo de uso da linguagem e de sua representação. A pesquisa dividiu-se em duas partes: o que são os espaços de significação e linguagens de representação documentária; e, a análise de textos que estabelecem o campo da linguagem como contexto principal para o acontecimento, representação e organização do conhecimento. O presente trabalho apresenta as discussões parciais da primeira parte da pesquisa. Conclui que a hipótese de um conhecimento localizado e válido deve ser levada em consideração nos processos de tratamento da memória documental.