Práxis Antirracista, Descolonização das Mentes e a Questão Indígena em uma Instituição Federal de Ensino Superior do Sertão Pernambucano
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-5223.2017.236288Resumo
A educação brasileira tem sido apontada, pelas pesquisas oficiais e acadêmicas, assim como pelos movimentos sociais e, em especial, pelo Movimento Social Negro e Indígena, como um espaço/tempo no qual persistem históricas desigualdades sociais e raciais. Esta situação exige do Estado a adoção de políticas e práticas de superação do racismo e da desigualdade racial na educação, as quais começam a ser implementadas de forma mais sistemática nos anos 2000, a partir da implementação das leis n° 10.639/2003 e n° 11.645/2008, que regulamentam a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena em todos os níveis de ensino. É no bojo dessas experiências que este artigo surge, em um esforço de perceber e compreender a invisibilidade, os preconceitos e formas de discriminação e racismo operados contra os povos indígenas do entorno do campus a partir das vivências dos estudantes que cursaram a disciplina ‘Educação para as Relações Étnico-raciais’.Downloads
Publicado
2018-04-30
Edição
Seção
Dossiê
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