“Canoa não é força, é opinião”: O Vale do Jequitinhonha contado e cantado por canoeiros

Autores

  • Patricia Guerrero Unicamp e UFSC

Resumo

O Vale do Jequitinhonha, região situada no nordeste de Minas Gerais, há anos vem carregando os problemas e o estigma de miserável que têm marcado, profundamente, os discursos produ-zidos sobre ele. A proposta deste artigo é compreender o Vale através do olhar de canoeiros do rio Jequitinhonha e, mais especi-ficamente, através da memória social e dos discursos por eles pro-duzidos, de modo a conhecer um pouco da história dessa região contada por pessoas que dela fazem parte. É importante salientar que, nesse trabalho sobre memória de canoeiros, o rio aparece como um dos elementos principais, senão o principal, para pensar o processo de rememoração, pois, além de permear, é ele quem conduz, na maioria das vezes, a narrativa.

Biografia do Autor

Patricia Guerrero, Unicamp e UFSC

Mestre em Antropologia pela Unicamp. Doutora em Educação pela UFSC. E-mail: meonpry@yahoo.com.br

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