La Naturaleza en disputa en América Latina: La encrucijada civilizatoria entre el “Desarrollo” y el “Buen Vivir” desde una mirada decolonial
Resumo
En este artículo nos proponemos problematizar la noción de Naturaleza a través de los debates actuales en torno a los conceptos de “Desarrollo” y “Buen Vivir” que se dan en América Latina. Para ello, realizaremos un análisis crítico del concepto de “Desarrollo” a la vez que presentamos la noción del “Buen Vivir” como construcción conceptual que emerge desde diferentes pueblos indígenas de América Latina, particularmente los pueblos Guaraní (Ñande Reko), Kichwa (Sumak Kawsay) y Aymara (Sumaq Qamaña) que habitan en los actuales territorios de Bolivia, Argentina, Brasil, Paraguay, Perú, Chile y Ecuador. Ambos conceptos implican una forma específica de relacionamiento entre los seres humanos y la Naturaleza que, además, enmarcan procesos de disputa simbólica pero también material (económica, política y territorial) en torno los usos y sentidos otorgados por diversos actores -estados nacionales, empresas transnacionales, pueblos indígenas, comunidades campesinas, entre otros- a la Naturaleza; la cual es denominada -según los diferentes usos y sentidos- como “recursos naturales”, “bienes comunes” y/o “Madre Tierra” (Pachamama). En síntesis, presentamos al “Desarrollo” y al “Buen Vivir” como nociones diferenciadas en torno a proyectos civilizatorios que sostienen modos contrapuestos (y en disputa) sobre cómo relacionarse con la Naturaleza sustentados en diferentes formaciones sociales; en un esquema donde el “Desarrollo” aparece como noción hegemónica y el “Buen Vivir” como potencial concepto contrahegemónico para repensar los modelos civilizatorios y la relación de la humanidad con la Naturaleza.
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