A CONSERVAÇÃO DO PARQUE 13 DE MAIO EM RECIFE: UMA HISTÓRIA FRAGMENTADA

Autores

  • Luisa Acioli dos Santos Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.234413

Resumo

O Parque 13 de Maio, primeiro parque urbano histórico do Recife, recebeu intervenções pontuais que podem se constituir como ameaças à conservação do projeto original. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo analisar as
interferências realizadas no parque que implicaram em alterações no mobiliário e nas edificações no período de 2000 a 2011. A leitura relativa à conservação presente nas Cartas Patrimoniais e os conceitos de integridade e autenticidade foram essenciais para a vinculação do parque à categoria de jardins históricos e posterior avaliação das intervenções. Foi constatado que o Parque 13 de Maio, num contexto de dinamização, recebeu acréscimos conflitantes com relação à unidade básica de composição da obra, aspecto que somado à falta de conhecimento acerca de projetos paisagísticos aumenta a possibilidade de descaracterização do projeto. Mostrou-se essencial o investimento na educação patrimonial como forma de divulgação da relevância do parque para a cidade,
contribuindo para uma conservação que envolva a participação da gestão pública, assim como dos usuários.

Biografia do Autor

Luisa Acioli dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda em Desenvolvimento Urbano na Universidade Federal de Pernambuco

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Publicado

22.01.2018

Como Citar

Acioli dos Santos, L. (2018). A CONSERVAÇÃO DO PARQUE 13 DE MAIO EM RECIFE: UMA HISTÓRIA FRAGMENTADA. Revista De Geografia, 35(1), 103–119. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.234413