Roupagens da precarização do trabalho alienado no processo de beneficiamento da castanha de caju
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2021.251629Parole chiave:
Trabalho, Capital, Precarização do trabalho.Abstract
O presente artigo tem como objetivo analisar a exploração e a alienação da força de trabalho precarizada no processo de beneficiamento da castanha de caju no agreste sergipano. O capital para garantir seu ciclo acumulativo cria e recria novas/velhas formas de explorar a força de trabalho que é a única fonte de riqueza do sistema capitalista. Em todas as fases e formas de organização do trabalho no beneficiamento da castanha de caju, pode-se observar a não compreensão dos trabalhadores de sua condição de explorado e da dimensão da riqueza material da castanha de caju, que confere a atividade de beneficiamento da castanha de caju a característica de trabalho alienado, em que o capital transforma o trabalho em meio de subsistência humana sob as mais diversas formas de exploração. A precarização da força de trabalho é necessária para aumentar o domínio e o controle do capital que se apropria do produto e do trabalho exteriorizado de forma tão perversa que impedem o trabalhador de se realizar, esse apenas sobrevive de forma precarizada.
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