Os Instrumentos de “Resistencia” da Feira Livre do Cordeiro Frente às demais Formas Comerciais na (Re)Produção Espacial
Resumo
As formas, as estruturas e os processos de atuação dos agentes socioespaciais têm exigido dos cientistas humanos e sociais (geógrafos, historiadores, urbanistas, sociólogos, economistas, antropólogos, entre outros) novas formas de entender as ações destes agentes socioespaciais no tecido urbano. Diante desta perspectiva, este estudo foca a dinâmica contemporânea da Feira Livre do Cordeiro, zona Oeste da cidade do Recife-PE, como um espaço de “resistência” comercial na (re)produção do espaço urbano, tecendo uma reflexão sobre os mecanismos de atuação dos feirantes diante das transformações e requalificações dos mercados “modernos” (hiper e supermercados) na economia capitalista globalizada sob a lógica do capital (comercial, financeiro, imobiliário, industrial etc.) no espaço intraurbano recifense. A metodologia utilizada para a reflexão a seguir foi amparada em leituras teórica acerca das feiras livres na lógica capitalista, como a aproximação do objeto de pesquisa por meio de trabalhos de campo com o intuito de interagir e compreender as formas de “resistir” dos feirantes na frente às demais formas comerciais, especialmente os supermercados.
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