A Luta Social e a Reapropriação da Natureza nos Assentamentos Rurais do Alto Sertão Sergipano
Resumo
O crescimento e a intensidade da pressão advindas dos movimentos de luta pela terra possibilitaram o entendimento do Estado brasileiro, em consonância com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o MST, em assentar inúmeras famílias no campo. O Estado de Sergipe decorre de inúmeras ocupações de terra e na implantação de vários assentamentos rurais presentes principalmente na região do Alto Sertão Sergipano. Partindo dessa realidade, o presente texto tem por objetivo analisar os índices de desenvolvimento sustentável nos assentamentos de reforma agrária, do Alto Sertão Sergipano, evidenciando a (re) apropriação da terra e a busca pela sustentabilidade local através da luta dos movimentos socioterritoriais. Ademais, frente a conjuntura agrária brasileira, onde a expansão do agronegócio ameaça os territórios camponeses, a atuação dos movimentos socioterritoriais, com destaque para o MST, tem importância fundamental para a manutenção da conflitualidade que enseja o desenvolvimento territorial rural, onde os processos de ocupação engendram a luta pela conquista da terra/território, fonte de trabalho e vida dos camponeses.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.