O Movimento Negro e as Revoluções de 1968: uma análise da relação e ressignificação do negro e o histórico do movimento no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-8052.2019.240135

Palavras-chave:

Movimento Negro, Revoluções de 1968, Movimentos Sociais, Brasil

Resumo

As Revoluções de 1968 foram um divisor de águas na forma como os movimentos sociais se organizam e se mobilizam ao redor de todo o mundo. O surgimento de novas tecnologias promoveu a difusão de táticas de mobilização e pautas contestatórias. Nesse sentido, a partir de 1968, se dá início um processo de revolução não só no ambiente social e institucional, mas também nos modelos cognitivos dos indivíduos. O movimento negro nos Estados Unidos, em especial, possui papel primordial na difusão de táticas contestatórias na sociedade estadunidense em resposta ao sistema de segregação institucionalizada. O presente artigo tem como objetivo analisar o papel que o movimento negro dos EUA iniciado em 1968 teve no Brasil. Observa-se que, apesar de tardio, os protestos sociais chegam ao Brasil e transformam profundamente a comunidade negra e a forma como esta se enxerga na sociedade, possibilitando mudanças estruturais do Estado brasileiro no que tange o reconhecimento de estruturas discriminatórias e na promoção de políticas públicas para a população afrodescendente.  

Biografia do Autor

Mariana Morena Pereira, Universidade de São Paulo

Bacharela em Relações Internacionais, Universidade Federal do Pampa (2017). Estudante de mestrado no Departamento de Ciência Política DCP/FFLCH

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Publicado

2019-08-13

Edição

Seção

Movimentos Sociais na Cidade e no Campo