A luta pela terra, o mangue e o mar: a trajetória de um movimento socioambiental no litoral do Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-8052.2021.249952

Palavras-chave:

Amazônia, Reserva Extrativista Marinha, Socioambientalismo.

Resumo

Este artigo busca compreender o processo de institucionalização da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu, localizada no município de Bragança, no litoral do estado do Pará. A pesquisa é qualitativa, a partir da análise de fontes primárias e secundárias, atrelada a realização de entrevistas com roteiros semiestruturados. Argumenta-se que a Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu é fruto de mobilizações protagonizadas por povos e comunidades de extrativistas costeiros-marinhos, que viram na criação deste modelo de Unidade de Conservação, uma alternativa aos conflitos socioambientais decorrentes da incorporação do litoral paraense à agenda desenvolvimentista. No entanto, a institucionalização da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu não resultou no fim da luta por reconhecimento de direitos ligados à terra, ao mangue e ao mar – em outras palavras, ao maretório.

Biografia do Autor

Paulo Victor Sousa Lima, Universidade Federal do Pará

Mestrando no Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Licenciado em Ciências Sociais pela (UFPA). Integrante do Núcleo de Pesquisa Ação Pública, Território e Ambiente (ACTA). Bolsista CNPq.

Tânia Guimarães Ribeiro, Universidade Federal do Pará

Doutora em Ciências Humanas (Sociologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente da Faculdade de Ciências Sociais e do PPGSA da UFPA. Coordenadora do Núcleo de Ação Pública, Território e Ambiente (ACTA)

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Publicado

2021-09-20

Edição

Seção

Artigos