A luta pela terra, o mangue e o mar: a trajetória de um movimento socioambiental no litoral do Pará
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-8052.2021.249952Palavras-chave:
Amazônia, Reserva Extrativista Marinha, Socioambientalismo.Resumo
Este artigo busca compreender o processo de institucionalização da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu, localizada no município de Bragança, no litoral do estado do Pará. A pesquisa é qualitativa, a partir da análise de fontes primárias e secundárias, atrelada a realização de entrevistas com roteiros semiestruturados. Argumenta-se que a Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu é fruto de mobilizações protagonizadas por povos e comunidades de extrativistas costeiros-marinhos, que viram na criação deste modelo de Unidade de Conservação, uma alternativa aos conflitos socioambientais decorrentes da incorporação do litoral paraense à agenda desenvolvimentista. No entanto, a institucionalização da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu não resultou no fim da luta por reconhecimento de direitos ligados à terra, ao mangue e ao mar – em outras palavras, ao maretório.
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