A PRESENÇA DO ISOMORFISMO NO ÍNDICE DE DESEMPENHO DAS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO: sob os aspecto das informações contábeis

Autores

  • Herrisson Queiroz Neto Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS
  • Rezilda Rodrigues Oliveira Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.34629/ric.v13i2.50-66

Resumo

Esta pesquisa apresenta uma abordagem pela Teoria do Isomorfismo para os estudos organizacionais, bem como, sua contribuição sobre as estruturas e processos, que viabilizam as tomada de decisões nas instituições. Neste contexto, o objetivo deste artigo foi demonstrar a presença do isomorfismo no índice de desempenho das operadoras de planos de saúde do Estado de Pernambuco, sob os aspectos das informações contábeis. Para a realização dessa pesquisa utilizou-se dois dos índices que envolvem dados contábeis e que possuem um grau de relevância bem substancial, tendo como o universo desse estudo dez operadoras de planos de saúde, compreendidas no Estado de Pernambuco. Ainda, foram feitas comparações com as operadoras de saúde do Brasil, que tiveram seus dados encaminhados e analisados pelo órgão regulador, no ano de 2015. Os resultados obtidos fundamentam uma suposição do isomorfismo coercitivo no índice, sob os aspectos contábeis que influenciam a tomada de decisão, nas operadoras de saúde. Caraterizado pela obtenção de um melhor desempenho/desenvolvimento, relacionado ao índice, que alguns tipos de operadoras obtiveram, em relação às demais. Conclui-se que o isomorfismo contribuiu na constituição do índice de desenvolvimento da saúde suplementar, tornando-se a partir de então uma ferramenta indispensável para obtenção das analises e geração de informações, embasando as tomadas de decisões na área da saúde suplementar do Brasil.

Biografia do Autor

Herrisson Queiroz Neto, Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS

Mestre em Controladoria pela Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (2019), Especialização em: Auditoria Fiscal e Tributária, pela FADEPE (2009); e Perícia Contábil, pela UFPE (2007), com Graduação em Ciências Contábeis, pela Faculdade de Ciências Humanas ESUDA (2003). Atualmente está como diretor fiscal pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Rezilda Rodrigues Oliveira, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Pernambuco, mestrado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas e doutorado em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. É professora adjunta da UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, na qual ocupa atualmente o cargo de Coordenadora Acadêmica Local do Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional - PROFIAP/UFRPE. Também atua tanto no curso de graduação em Administração como no Programa de Pós-Graduação em Controladoria. É professora do Mestrado Profissional em Gestão Pública da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Administração Pública e Gestão de Organizações do Terceiro Setor. Suas principais áreas de interesse tem ligações com os seguintes temas: gestão do conhecimento, planejamento estratégico, análise institucional e investigação apreciativa.

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Publicado

19.07.2020

Edição

Seção

Artigos