A SENSIBILIDADE DO RISCO DE MERCADO COM O CRESCIMENTO DAS STARTUPS

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.34629/ric-ijar/1982-3967.2023.v17.e-023003

Mots-clés :

Capital de Risco, Crescimento, Startups

Résumé

O objetivo do estudo é relacionar o risco de mercado com o crescimento das startups. Como critério de seleção foram analisadas as startups que divulgam seu relatório financeiro publicamente, com dados extraídos da Economática. O estudo analisou o período de 2015-2022, visto que o processo de desenvolvimento dessas startups na bolsa é algo recente. Foram coletados dados das empresas selecionadas por meio da classificação do setor econômico da Bovespa. A amostra foi composta por 104 observações startups/ano referentes a 14 startups que divulgaram informações financeiras no período determinado na pesquisa. Os resultados evidenciaram que mantendo outras variáveis constantes, um incremento no retorno sobre os ativos está correlacionado a uma diminuição no Beta (risco de mercado). Este achado sugere a possibilidade de que startups com sólido desempenho financeiro, exemplificado por um elevado retorno sobre os ativos, possam estar relacionadas a um menor nível de risco de mercado. Além disso, a variável de investimento de capital (IC) indica que, mantendo outras variáveis constantes, um aumento nos investimentos de capital está associado a uma redução no Beta. Esse resultado sugere que startups que realizam investimentos mais substanciais em capital podem estar potencialmente vinculados a um menor nível de risco de mercado.

Références

Abreu, A., Ricardo, W., Zotes, L. P., & Ferreira, K. M. (2018). Risk management in the evaluation of investment projects in startup. Sistemas & Gestão, 13(3), 267-282.

Amorim, A. L. G. C., Lima, I. S., & Murcia, F. D. R. (2012). Análise da relação entre as informações contábeis e o risco sistemático no mercado brasileiro. Revista Contabilidade Financeira, 23(60), 199-211.

Armstrong, C. S., Banerjee, S., & Corona, C. (2013). Factor-loading uncertainty and expected returns. Rev Financ Stud, 26, 158-207.

Arruda, C., Nogueira, V., Cozzi, A., & Costa, V. (2014). Causas da mortalidade de startups brasileiras: o que fazer para aumentar as chances de sobrevivência no mercado? Núcleo de Inovação e Empreendedorismo: Fundação Dom Cabral.

Assaf Neto, A. (2012). Finanças corporativas e valor. 7 ed. Atlas.

Aulet, B. (2013). Disciplined entrepreneurship: 24 steps to a successful startup. Wiley.

Blank, S. (2013). Why the lean start-up changes everything. Harvard Business Review, 91(5), 63-72

Blank, S., & Dorf, B. (2012). Startup: manual do empreendedor o guia passo a passo para construir uma grande companhia. Alta Books Editora.

Bndes. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. (2017). Relatório anual (diversos anos) - Relação com investidores. Recuperado de http://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home.

Committe of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (Coso) (2013). Controle interno - estrutura integrada: Sumário Executivo. Tradução da PriceWatherhouseCoopers. COSO.

Couto, M. H. G., Oliva, F. L., Giudice, M. D., Kotabe, M., Chin, T., Kelle, P. (2022). Life cycle analysis of Brazilian startups: characteristics, intellectual capital, agents and associated risks. Journal of Intellectual Capital, 23(6), 1348-1378.

Crowne, M. (2002). Why software product startups fail and what to do about it: evolution of software product development in startup companies. Engineering Management Conference, 338-343.

Cumming, D. & Johan, S. (2009). Pre-seed government venture capital funds. Journal of International Entrepreneurship, 7, 26-56.

Cunha, M. D., & Lustosa, P. R. B. (2007). Medidas de desempenho: um estudo sobre a importância do lucro contábil e do fluxo de caixa das operações no mercado de capitais brasileiro. In: Anais do XXI Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração.

Damodaran, A. (2007). Strategic risk taking: a framework for riskmanagement. Pearson Prentice Hall, Hoboken.

Darlington, A., Grout, S., & Whitworth, J. (2001). How safe is safe enough? An introduction to risk management. The Staple Inn Actuarial Society, At Staple Inn Hall.

Ehrenhard, M., Wijnhoven, F., Van den Broek, T., & Stagno, M. Z. (2017). Unlocking how start-ups create business value with mobile applications: development of an app-enabled business innovation cycle. Technological forecasting and social change, 115, 26-36.

Erb, C. B., Harvey, C. R., & Viskanta, T. E. (1996). Expected Returns and Volatility in 135 Countries. The Journal of Portfolio Management, 22(3), 46-58.

Fávero, L. P., Belfiore, P. Silva, F. L. & Chan, B. L. (2009). Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. Campus Elsevier.

Freire, C. T., Maruyama, F. M., & Polli, M. (2017). Inovação e empreendedorismo: políticas públicas e ações privadas. Novos Estudos - CEBRAP, 36(3).

Giardino, C., Unterkalmsteiner, M., Paternoster, N., Gorschek, T., & Abrahamsson, P. (2014). What do we know about software development in startups? IEEE Software, 28-32.

Harvey, C. R. (1995). Predictable risk and returns in emerging markets. The Review of Financial Studies, 8(3), 773-816.

Hassani, B. (2018). Credit risk analysis using machine and deep learning models. Risks, 6(2).

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC. (2007). Guia de orientação para o gerenciamento de riscos corporativos. Coordenação: Eduarda La Rocque. São Paulo, SP.

Iudícibus, S. D., & Lopes, A. B. (2008). Teoria avançada da contabilidade. Atlas

Khoufi, N. (2020). Accounting information quality and investment decisions in the emerging markets. Front Manage Bus, 1(1), 16-23.

Knight, F. H. (1964). Risk, uncertainty and profit. Sentry Press.

Kohler, T. (2016). Corporate accelerators: building bridges between corporations and startups. Business Horizons, 59(3), 347-357.

Latif, A. S., & Shah, A. (2021). The impact of quality of accounting information on cost of capital: insight from an emerging economy. Asian Economic and Financial Review, 11(4).

Lintner, J. (1965). The valuation of risk assets and the selection of risky investments in stock portfolios and capital budgets. Review of Economics and Statistics, 47, 13-37.

Markowitz, H. (1952). The utility of wealth. Journal of political Economy, 60(2), 151-158.

Nakamura, W. T., & Matias Filho, J. (2006). Estudo empírico sobre metodologias alternativas de aplicação do CAPM no mercado de ações brasileiro. In: Anais do Congresso USP de Controladoria e Contabilidade. São Paulo/SP: USP.

Paradkar, A., Knight, J., & Hansen, P. (2015). Innovation in start-ups: ideas filling the void or ideas devoid of resources and capabilities? Technovation, 41, 1-10.

Petty, J. S., & Gruber, M. (2011). In pursuit of the real deal: a longitudinal study of vc decision making. Journal of Business Venturing, 26(2), 172-188.

Rezaei, M., & Heydari, E. (2021). Exploring the effect of accounting information on systematic risk: empirical evidence of tehran stock Exchange. International Scholarly and Scientific Research & Innovation, 15(4), 350-357.

Ries, E. (2012). A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. Leya.

Sharpe, W. F. (1964). Capital asset prices: a theory of market equilibrium under conditions of risk. The Journal of Finance, 19(3), 425-442.

Walker, R. (2013). Winning with risk management. World Scientific.

Walters, D. (2007). Supply chain risk management: vulnerabilty and resilience in logistics. Kogan Page.

Polzin, F., Sanders, M., & Stavlöt, U. (2018). Do investors and entrepreneurs match? Evidence from The Netherlands and Sweden. Technological Forecasting and Social Change, 127, 112-126.

Eckhardt, J. T., Shane, S., & Delmar, F. (2006). Multistage selection and the financing of new ventures. Management Science, 52(2), 220-232.

Winborg, J., & Landström, H. (2001). Financial bootstrapping in small businesses: examining small business managers' resource acquisition behaviors. Journal of Business Venturing, 16(3), 235-254.

Téléchargements

Publiée

2023-12-23

Numéro

Rubrique

II EVENTO INTERNACIONAL RIC/IJAR 2023: "A contabilidade no cenário de mudanças sociais e tecnológicas"