PERCEPÇÃO DOS CONTADORES ACERCA DO USO DE SISTEMAS CONTÁBEIS NA REALIZAÇÃO DE TAREFAS E COMUNICAÇÃO COM O FISCO
DOI:
https://doi.org/10.34629/ric-ijar/1982-3967.2023.v17.e-023004Parole chiave:
Sistemas contábeis, Contabilidade, Prática contábil, Contador.Abstract
Pesquisas mostram como a tecnologia impacta nas rotinas das organizações contábeis. Alinhados a este reconhecimento, esta pesquisa tem por objetivo identificar a percepção do uso do sistemas contábeis na prestação de serviços pelos contadores da região Nordeste. Para tal pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa realizada por meio de um survey, aplicada junto a 244 profissionais de contabilidade. Para a construção de evidências fez-se uso de estatística descritiva. Os resultados revelam que a percepção dos contadores a certa do uso dos uso dos sistemas contábeis está pautada na importância e na relevância que estes possuem para a prestação dos serviços contábeis de modo a contribuir com a comunicação com os clientes no que tange a entrega e emissão de relatórios financeiros e não financeiros que possam colaborar com a tomada de decisão. Além desse escopo, é observado que os sistemas contábeis na percepção dos contadores geram ganhos e benefícios no que cerca a entrega de informações para o governo. A pesquisa contribui com a literatura, por demonstrar a percepção dos contadores a respeito do uso dos sistemas. Assim, no escopo da literatura soma-se com constatações de que o uso dos sistemas contábeis colabora de modo enfático para o trabalho do contador. Para além, é possível contribuir com a prática contábil, uma vez que se evidencia que a atualização constante diante dos sistemas de contabilidade é algo bem-visto pelos contadores. Assim, a atualização e educação continuada é algo que faz parte da agenda dos profissionais de contabilidade.
Riferimenti bibliografici
Albuquerque Filho, A. R. & Lopes, F. J. R. (2021). Benefícios e dificuldades a partir da implementação do SPED: um estudo com profissionais de contabilidade. Navus: Revista de Gestão e Tecnologia, 11(1), 1-15.
Albuquerque Filho, A. R., Sá Borges, F. R., Silva, M. F., & Araújo, D. L. (2022). Benefícios e Dificuldades de Era Digital: Uma Percepção dos Profissionais de Contabilidade de Fortaleza/CE. Revista Brasileira de Contabilidade e Gestão, 11(20), 30-45.
Alvarenda, D. (2017). Empresas gastam 1.958 horas e R$ 60 bilhões por ano para vencer burocracia tributária, apontam pesquisas. Recuperado de https://g1.globo.com/economia/noticia/empresas-gastam-1958-horas-e-r-60-bilhoes-por-ano-para-vencer-burocracia-tributaria-apontam-pesquisas.ghtml.
Andrade, C. B. H., & Mehlecke, Q. T. C. (2020). As inovações tecnológicas e a contabilidade digital: Um estudo de caso sobre a aceitação da contabilidade digital no processo de geração de informação contábil em um escritório contábil do Vale do Paranhana/RS. Revista Eletrônica de Ciências Contábeis, 9(1), 93-122.
Bellini, D., & Sápiras, L. A. (2015). Ferramentas de gestão tecnológicas aplicadas nas áreas de atendimento e qualidade em escritórios contábeis do Vale do Paranhana. Revista Eletrônica de Ciências Contábeis, 1(7), 188-213.
Bica, D., & Monser, N. T. B. (2020). Tecnologia aplicada à contabilidade: Estudo de caso em uma organização contábil. Revista Contabilidade em Foco, 2(2), 3-31.
Bonifácio, T. M. D. F. (2014). Geração Y e a busca de sentido na modernidade líquida: eles não são todos iguais e estão mudando as relações de trabalho. Juruá.
Bruner, G. C. (2003). Combating scale proliferation. Journal of Targeting, Measurement and Analysis for Marketing, 11, 362-372.
Câmara, L. A. N. & Santos, G. C. (2019). Sistema público de escrituração digital (SPED) analisado à luz da bibliometria. Revista Interdisciplinar de Contabilidade, Administração e Direito, 6(1), 1-16.
Chenhall, R. H. (2007). Theorizing contingencies in management control systems research. Handbook of Management Accounting Research, 1, 163-205.
Dallabona, L. F., Nardelli, L. T., & Fernandes, A. R. V. (2019). Variáveis contingenciais e sistemas de controle gerencial predominantes em uma rede de supermercados do Brasil. Revista Evidenciação Contábil & Finanças, 7(1), 58-77.
Ferreira, T. J. (2016) Automação contábil: tecnologia aplicada em contabilidade sob a ótica da teoria institucional. Dissertação de Mestrado em Ciências Contábeis – Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, São Paulo-SP.
Guerra, F. (2019). Descomplicando o SPED: Aspectos operacionais do Sistema Público de Escrituração Digital. Fortes.
Guerra, F. M. & Borges, L. B. (2020). Prestação da informação contábil-fiscal das empresas para o governo: um estudo comparativo entre Brasil e Portugal. Revista de Contabilidade e Gestão Contemporânea, 3(1), 87-111.
Guerreiro, R. (2022). Algumas reflexões sobre a relevância da pesquisa contábil para a Sociedade. Revista Contabilidade & Finanças, 33(90), e9040.
Gulin, D., Hladika, M., & Valenta, I. (2019). Digitalization and the Challenges for the Accounting Profession. ENTRENOVA-ENTerprise REsearch InNOVAtion, 5(1), 428-437.
Heberle, É. L., & König, J. G. (2023). Inteligência artificial e a robotização de tarefas para o aumento de eficiência em escritório de contabilidade. RAGC, 11(45), 95-111.
Herminda, P. M. V., & Araújo, I. E. M. (2006). Elaboração e validação do instrumento de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 59(3), 314-320.
Chenhall, R. H. (2003). Management control systems design within its organizational context: findings from contingency-based research and directions for the future. Accounting, Organizations and Society, 28(2), 127-168.
Hodge, F. D., Kennedy, J. J. & Maines, L. A. (2004). Does search‐facilitating technology improve the transparency of financial reporting? The Accounting Review, 79(3), 687-703.
Hora, H. R. M., Monteiro, G. T. R. E & Arica, J. (2010). Confiabilidade em Questionários para Qualidade: Um estudo com o Coeficiente Alfa de Cronbach. Produto & Produção, 11(2), 85-103.
Iudícibus, S. (2012). Teoria da Contabilidade: evolução e tendências. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, 17(2), 5-13.
Junqueira, E. R. (2010). Perfil do sistema de controle gerencial sob a perspectiva da teoria da contingência. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil.
Kunradi, F. A. O profissional de contabilidade no Brasil 1998 um estudo dos conflitos existentes no exercício de suas atribuições. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
Lopes, I. F. (2021). Experiências socioacadêmicas e expectativas para a carreira acadêmica de pós-graduandos em contabilidade das gerações Y e Z: uma discussão à luz da modernidade líquida. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
Lopes, I. F., Meurer, A. M., & Colauto, R. D. (2020). Coping strategies adopted by accounting students. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, 14(2).
Lourenço, I. M. E. C., & Branco, M. E. M. D. A. D. C. (2015). Principais consequências da adoção das IFRS: análise da literatura existente e sugestões para investigação futura. Revista Contabilidade & Finanças, 26(68), 126-139.
Martendal, G., Hoffmann, G. B., & Martins, Z. B. (2020). A evolução e perspectivas da profissão contábil: uma percepção de profissionais contábeis. Ciência & Trópico, 44(2), 169-191.
Martins, O. S. (2023). Pesquisa de Impacto: Teoria e Prática no Mundo Corporativo. Revista de Administração Contemporânea, 27(3), 1-6.
Matthiensen, A. (2011). Uso do coeficiente Alfa de Cronbach em avaliações por questionário. Recuperado de https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/936813/1/DOC482011ID112.pdf.
Mcguigan, N. (2021). Formação contábil à prova de futuro: um educar para a complexidade, ambiguidade e incerteza. Revista Contabilidade & Finanças, 32(87), 383-389.
Moares, M. B. C. & Nagano, M. S. (2011). Nagano. Sistemas de informações contábeis: uma comparação entre as partidas dobradas e o modelo REA. RIC - Revista de Informação Contábil, 5(3), 1-20.
Otley, D. T. (2016) The contingency theory of management accounting and control: 1980–2014. Management Accounting Research, 31, 45-62.
Rosa, M. V. F. P. & Arn-Oldi, M. A. G. C. (2006). A entrevista na pesquisa qualitativa: Mecanismos para validação de resultados. Autêntica.
Sá, Antônio Lopes de. (2006). A Evolução da contabilidade. Thomson-IOB.
Schapoo, B. H. & Martins, Z. B. (2022). A utilização da tecnologia na contabilidade: uma percepção de profissionais contábeis do estado de Santa Catarina. ConTexto, 22(50), 2-15.
Silva, G. O., Santos Ferreira, L. A., Ferreira, T. F., Henrique, M. R., & Silva, S. B. (2020). O impacto da tecnologia na profissão contábil sob perspectivas de pessoas com formação e/ou experiência profissional na área. Contribuciones a las Ciencias Sociales, 72(3), 1-23.
Staats, C. & Macedo, F. (2021). As inovações tecnológicas e a contabilidade digital: um estudo de caso sobre a aceitação da contabilidade digital no processo de geração de informação contábil em um escritório contábil de Joinville/SC. Revista Controladoria e Gestão, 2(1), 348-369.
Tadeu, S., Almeida, N., & Gonçalves, A. (2021). Contabilidade 4.0, a tecnologia a favor dos contadores na era digital. Revista Projetos Extensionistas, 1(1), 146-153.
Wanderley, C. A. (2021). Sustentabilidade da carreira de contador: uma profissão em transição. Revista Contabilidade & Finanças, 33(88), 7-12.
Xavier, L. M., Carraro, W. B. W. H. & Rodrigues, A. T, L. (2020). Indústria 4.0 e avanços tecnológicos da área contábil: Perfil, percepção e expectativas dos profissionais. ConTexto, 20(45), 34-50.
Zanin, D. F. (2016). A influência dos fatores contingenciais e não contingenciais no desempenho da pecuária leiteira no município de Verê-PR sob a perspectiva da ecoeficiência. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.
Zhang, Y., Xiong, F., Xie, Y., Fan, X., & Gu, H. (2020). The impact of artificial intelligence and blockchain on the accounting profession. Ieee Access, 8, 110461-110477.
Downloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2023 Fellipe Matos Guerra
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale - Non opere derivate 4.0 Internazionale.
As publicações são cobertas pelos seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Responsabilidade dos artigos e resenhas cabe aos autores.
- Nenhum estágio de publicação, avaliação ou submissão envolve transações financeiras.
This work is licensed under a license 