Um estudo laboratorial sobre as variantes platina e bonaerense dos fonemas /y/ e /ʎ/ do castelhano e as realizações do português brasileiro dos fonemas /ʃ/ e /ʒ/

Autores

  • Vicente Masip Universidade Federal de Pernambuco
  • José Alberto Miranda Poza Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.51359/1982-6850.2017.229440

Palavras-chave:

Variante platina. Variante bonaerense. Fonética acústica. Linguística contrastiva.

Resumo

O presente artigo apresenta os resultados da pesquisa, de análogo título,que foi realizada de julho de 2014 a junho de 2016, mediante a análise das realizações fonéticas dos fonemas portugueses /ʃ/ e /ʒ/ e dos fonemas espanhóis /y/ fricativo, palatal sonoro e /ʎ/ lateral, palatal, sonoro, segundo a variante platina, que levaram à formulação da seguinte hipótese: “Há mais convergências articulatórias e acústicas do que divergências entre as realizações fonéticas dos fonemas portugueses /ʃ/ e /ʒ/ e as realizações fonéticas dos fonemas espanhóis /y/ e /ʎ/, segundo a variante platina e a variante bonaerense”. A partir do estudo laboratorial realizado no PRAAT, embasados na classificação acústica de Jackobson & Halle (1973), foram coletados dados mediante o registro de produções de falantes de língua portuguesa residentes em Pernambuco, e de falantes de língua espanhola, oriundos das regiões onde se usam as variantes descritas: a platina (Argentina, Paraguai, Uruguai) e a bonaerense (Buenos Aires). Após análise e contraste dos dados coletados, consideramos demonstrada a hipótese formulada no início do presente artigo, abrindo o caminho para novas considerações referentes à descrição dos sistemas fonológicos castelhano e português.

Biografia do Autor

Vicente Masip, Universidade Federal de Pernambuco

Professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE, Recife (PE) 

José Alberto Miranda Poza, Universidade Federal de Pernambuco

Professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE, Recife (PE)

Downloads

Publicado

2017-10-03