Bakhtin e Vygotsky: tecendo as bases para o letramento jurídico

Autores

  • Silvia Regina Emiliano Gonzaga Universidade Estadual de Maringá (UEM); Grupo de Pesquisa LEIAM UEM/CNPq; CESPAR - Centro de Ensino Superior do Paraná.
  • Neiva Maria Jung Universidade Estadual de Maringá (UEM); Maringá -PR.

DOI:

https://doi.org/10.19134/eutomia-v1i21p198-217

Palavras-chave:

Letramento, Curso de Direito, Língua Latina, Dialogismo

Resumo

Tendo em vista a importância dos Novos Estudos de Letramento como campo epistemológico para as discussões do ensino de língua materna,  o objetivo deste artigo é discutir a respeito da necessidade do letramento jurídico na disciplina Linguagem Forense para alunos do 1º ano do curso de Direito em uma faculdade particular, uma vez que no contexto jurídico utiliza-se linguagem  específica, como os brocardos e expressões latinas, que encerram diversos conceitos básicos dessa área de conhecimento, mas numa linguagem que não é conhecida por boa parte dos alunos que ingressa na vida acadêmica do curso de Direito. Assim, ancorados nos pressupostos bakhtinianos, vygotskyanos, nos Novos Estudos de Letramento e em autores, professores e advogados da esfera do Direito, partimos da exposição e análise do plano de ensino da disciplina Linguagem Forense e, nele, os conteúdos previstos anualmente e os definidos para o 3º bimestre, quando os alunos estudam a linguagem técnica, com a qual precisam familiarizar-se para compreender e desenvolver de forma adequada os textos que serão seus instrumentos de trabalho e estudo no decorrer do Curso e na sua vida profissional.

Biografia do Autor

Silvia Regina Emiliano Gonzaga, Universidade Estadual de Maringá (UEM); Grupo de Pesquisa LEIAM UEM/CNPq; CESPAR - Centro de Ensino Superior do Paraná.

Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Maringá, 2006. Tema: O enisno de gramática no curso de Letras: diagnóstico de uma realidade.

Professora do Centro de Ensino Superior do Paraná, Maringá; atua como professora de Língua Portuguesa e Linguagem Forense.

pesquisadora do Grupo LEIAM – Letramento, Etnografia, Interação, Aprendizagem e Multilinguismo - UEM/CNPq. 

Foi membro do Grupo de Pesquisa Interação e Escrita no Ensino e Aprendizagem UEM/CNPq, coordenado pelo professor Dr. Renilson José Menegassi. 

Neiva Maria Jung, Universidade Estadual de Maringá (UEM); Maringá -PR.

Professora da Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Letras –PLE/UEM; coordenadora do grupo de pesquisa LEIAM. UEM/CNPq. http://www.ple.uem.br/leiam/

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Publicado

2018-11-20

Edição

Seção

Linguística