Desastre com óleo bruto de 2019 na costa brasileira: efeito sobre as angiospermas marinhas
Mots-clés :
petroquímicos, biomassa, comprimento de hastes, Halodule wrightii, PernambucoRésumé
No final de agosto de 2019, manchas de óleo começaram a ser avistadas ao longo da costa brasileira, especialmente na costa nordestina (Magalhães et al., 2021). Diante de sua extensão de impacto no Brasil, esse desastre vem sendo considerado como o maior derramamento de óleo bruto da história do país, além de ser um dos mais extensos registrados no mundo (Pena et al., 2020). Estudos publicados sobre o ocorrido relatam que as características geoquímicas apresentadas pelo petróleo bruto apontam que sua origem venha das bacias da Venezuela (Oliveira et al., 2020), mas não confirmam a origem do derramamento, dessa forma, não há responsável pela prestação contas sobre os custos ambientais desse desastre (Magalhães et al., 2021).
Références
Barnes, R.S.K. (2020), Do different sympatric seagrasses support macrobenthic faunas of differing composition, abundance, biodiversity or patchiness?, Marine Environmental Research, Vol. 160, p. 104983, doi:10.1016/j.marenvres.2020.104983.
Coelho, C.F. e Araújo, M.E. (2011), Divulgação de pesquisas científicas como ferramenta para sensibilização de turistas: o caso da Praia dos Carneiros, Pernambuco, Brasil, Revista de Gestão Costeira Integrada, Vol. 11, No. 2, pp. 247-255.
Costanza, R., d'Arge, R., de Groot, R., Farber, S., Grasso, M., Hannon, B., Limburg, L., Naeem, S., o’Neill, R.V., Paruelo, J., Raskin, R.G., Sutton, P. e Van Den Belt, M. (1997), The value of the world's ecosystem services and natural capital, Nature, Vol. 387, No. 6630, pp. 253-260, doi: 10.1038/387253a0.
Oliveira, O.M., Queiroz, A.F.D.S., Cerqueira, J.R., Soares, S.A., Garcia, K.S., Pavani Filho, A. Rosa, M.L.S., Suzart, C.M., Pinheiro, L.L. e Moreira, I.T. (2020), Environmental disaster in the northeast coast of Brazil: forensic geochemistry in the identification of the source of the oily material, Marine Pollution Bulletin, Vol. 160, p. 111597, doi:10.1016/j.marpolbul.2020.111597.
Fonseca, M., Piniak, G.A. e Cosentino-Manning, N. (2017), Susceptibility of seagrass to oil spills: A case study with eelgrass, Zostera marinain San Francisco Bay, USA, Marine Pollution Bulletin, Vol. 115, No 1-2, pp. 29-38, doi:10.1016/j.marpolbul.2016.11.029.
Magalhães, K.M., de Souza Barros, K.V., de Lima, M.C.S., de Almeida Rocha-Barreira, C., Rosa Filho, J.S. e de Oliveira Soares, M. (2021), Oil spill+ COVID-19: A disastrous year for Brazilian seagrass conservation, Science of the Total Environment, Vol. 764, p. 142872, doi:10.1016/j.scitotenv.2020.142872.
Pena, P.G.L., Northcross, A.L., Lima, M.A.G.D. e Rêgo, R.D.C.F. (2020), Derramamento de óleo bruto na costa brasileira em 2019: emergência em saúde pública em questão, Cadernos de Saúde Pública, Vol. 36, No. 2, p. e00231019, doi: 10.1590/0102-311X00231019.
Ruiz-Frau, A., Gelcich, S., Hendriks, I.E., Duarte, C.M. e Marbà, N. (2017), Current state of seagrass ecosystem services: research and policy integration, Ocean & Coastal Management, Vol. 149, pp. 107-115, doi:10.1016/j.ocecoaman.2017.10.004.
Wright, J.P.e Jones, C.G. (2006), The concept of organisms as ecosystem engineers ten yearson: progress, limitations, and challenges, BioScience, Vol. 56, No. 3, pp. 203-209, doi:10.1641/0006-3568(2006)056[0203:TCOOAE]2.0.CO;2.