Distribution of gastropods in a rocky shore of Ilha do Mel, Paraná – Brazil

Autores

  • Iarema Ferreira Pinto de Carvalho
  • Augusto Luiz Ferreira Júnior
  • Susete Wambier Christo
  • Theresinha Monteiro Absher

DOI:

https://doi.org/10.5914/tropocean.v44i2.8035

Palavras-chave:

níveis entre-marés, moluscos, litoral paranaense

Resumo

O objetivo deste trabalho é caracterizar a distribuição dos gastrópodes na desembocadura do Complexo Estuarino de Paranaguá. Foram realizadas em um costão rochoso da Ilha do Mel oito coletas mensais, durante dois períodos (julho a outubro de 2010; janeiro a abril de 2011), em três níveis (Superior, Médio e Inferior), com três réplicas. Os parâmetros ambientais foram avaliados in situ (temperatura do ar, da água e salinidade). Observou-se a presença de Lottia subrugosa, Litorina flava, Litorina sp., Stramonita brasiliensis e Onchidella indolens. A distribuição dos gastrópodes foi caracterizada como tendo predominante L. subrugosa no nível Inferior, Litorina sp. no nível Médio e L. flava no nível Superior. Pode-se constatar que as espécies de gastrópodes de um costão rochoso na desembocadura do Complexo Estuarino de Paranaguá estão mais relacionadas com a capacidade de cada espécie em suportar dessecação, alimentação e agregações para reprodução do que as variáveis ambientais avaliadas.

Referências

ABSHER, T. M. Aspectos oceanográficos e malacofauna bentica da Enseada das Palmas – Ilha Anchieta (São Paulo). Dissertação de Mestrado em Oceanografia Biológica, Instituto Oceanográfico-USP. São Paulo, SP, 1982.

BAUER, B.; FIORONIL, P.; IDE, I.; LIEBE, S.; OEHLMANN, J.; STROBEN, E.; WATERMANN, B. TBT effects on the female genital system of Littorina littorea: a possible indicator of tributyltin pollution. Hydrobiologia v. 309, n. 1-3, p. 15-27, 1995.

BIASI, J. B.; TOMÁS, A. R. B.; IMPARATO, L. Imposex in the whelk Stramonita haemastoma (NEOGASTROPODA: MURICIDAE), from Baixada Santista (SP), Brazil. Bioikos, Campinas, v. 24, n.1, p. 5-12, 2010.

BOADEN, P. J.; SEED, R. An introduction to coastal ecology. Chapman & Hall. New York, USA. 1985. 218p.

BODENHEIMER, F. S. Précis d'écologie animale. Publisher Payot Series: Bibliothèque scientifique. 1955. 314p.

CASTRO, I. B.; ROSSATO, M.; FILLMANN, G. Imposex reduction and residual butyltin contamination in Southern Brazilian harbors. Environ. Toxicol. Chem. v. 31, n. 5, p. 947–954, 2012.

CLAREMONT, M.; WILLIAMS, S. T.; BARRACLOUGH, T. G.; REID, D. G. The geographic scale of speciation in a marine snail with high dispersal potential. Journal of Biogeography, v. 38, n. 6, p. 1016-1032, 2011.

FERREIRA-JR, A. L.; CARVALHO, I. F. P.; ABSHER, T. M.; CHRISTO, S. W. Reproductive period of Lottia subrugosa (Orbigny, 1846) (MOLLUSCA, GASTROPODA) on a rocky shore on the coast of Paraná. Tropical Oceanography (Online), v. 42, n. 1, p. 107-112, 2014a.

FERREIRA-JR, A. L.; CARVALHO, I. F.; ABSHER, T. M.; CHRISTO, S. W. Reprodução e potenciais impactos sobre Littorina flava (NEOGASTROPODA: LITTORINIDAE) na Ilha do Mel, Paraná. Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology, v. 18, n. 2, p. 53-57, 2014b.

MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná. Curitiba, J. Olympio/Secretaria da Cultura e Esporte do Estado do Paraná. 1981. 450p.

NYBAKKEN, J. W. Marine Biology. An ecological approach. Addison-Wesley Educational Publishers, Inc. 1997. 477p.

LACERDA, M. B.; DUBIASKI-SILVA, J.; MASUNARI, S. (2009). Malacofauna de três fitais da Praia de Caiobá, Matinhos, Paraná. Acta Biológica Paranaense, v. 38, n. 1-2, p. 59-74, 2009.

LEITE, F. P. P.; MIGOTTO, A. E.; DUARTE, L. F. L.; TIAGO, C. G. Ecossistemas – Costões Rochosos: Zonação em costões rochosos. 2011. In: AMARAL, A. C. Z.; NALLIN, S. A. H. (Org.) Biodiversidade e ecossistemas bentônicos marinhos do Litoral Norte de São Paulo, Sudeste do Brasil. UNICAMP/IB, Campinas, SP. 2011. p. 301-326.

RAFFAELLI, D.; HAWKINS, S. J. Intertidal ecology. Springer Science & Business Media. 2012. DOI: 10.1007/978-94-00901489-6.

RIOS, E. C. Compendium of Brasilian Sea Shell. FURG, Rio Grande, RS. 2009. 676p.

ROMITELLI, 2012 Permeabilidade de duas espécies de lapa (MOLLUSCA: GASTROPODA) em matriz de rocha nua em costões. In: Pratica de Pesquisa em Ecologia da Mata Atlântica. São Paulo. 2012. Resumos... São Paulo: Curso de Pós-Graduação em Ecologia - Universidade de São Paulo. p. 1-3.

ROSENBERG, G. Lottia subrugosa (d´Orbigny, 1846), 2015. Accessed through World of Marine Species. Disponível em httm://www.marinespecies.org/aphia.php?p=taxdetails&id=594482 Acessado em 13 de jul. 2015.

SANTOS, W. A. D.; GOMES, E. T. Importância econômica dos costões rochosos. Saúde & Ambiente em Revista, v. 1, n.2, p. 51-59, 2009.

SANTOS, J. J. B.; BOEHS, G. Spatial-temporal distribution and recruitment of Stramonita haemastoma (Linnaeus, 1758) (MOLLUSCA) on a sandstone bank in Ilhéus, Bahia, Brazil. Braz. J. Biol. v.71, n.4, p.799-805, 2011.

SCHENA, F. Turismo, estado, sociabilidades e mudança: uma etnografia da vila de encantadas, Ilha do Mel. Dissertação (Mestrado) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 107p, 2006.

SCROSATI R.; HEAVEN C. Spatial trends in community richness, diversity, and evenness across rocky intertidal environmental stress gradients in eastern Canada. Marine Ecology Progress Series, v. 342, p. 1–14, 2007.

SOUSA, W. P. Intertidal mosaics: patch size, propagule availability, and spatially variable patterns of succession. Ecology, v. 65, p. 918-1935, 1984.

SPENCE, S. K.; HAWKINS, S. J.; SANTOS, R. S. The Mollusc Thais haemastoma - An exhibitor of ‘Imposex’ and potential biological indicator of Tributyltin pollution. Marine Ecology, v. 11, n.2, p. 147-156, 1990.

TANAKA, M. O.; MAGALHÃES, C. A. Edge effects and succession dynamics in Brachidontes mussel beds. Marine Ecology Progress Series, v. 237, p. 51-158, 2002.

TAVARES, Y. A. G.; GONÇALVES, I. C. M.; SILVA, R. H. M. 2015 Fauna de gastropoda em substratos consolidados na Baía de Paranaguá, Paraná, Brasil. In: XXIV ENCONTRO BRASILEIRO DE MALACOLOGIA, 24. Rio de Janeiro. 14-18/set./2015. Resumos... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Malacologia. p. 146.

Downloads

Publicado

2016-11-30