SALVAMENTO ARQUEOLÓGICO NO SÍTIO BAIXIO DOS LOPES, BREJO SANTO-CE UM SÍTIO COM CERÂMICA TUPI-GUARANI DA SUBTRADIÇÃO POLICRÔMICA
DOI:
https://doi.org/10.20891/clio.v31i1p10-25Palavras-chave:
Cerâmica tupi-guarani, subtradição policrômica, Arqueologia no Ceará.Resumo
No artigo em pauta, referimo-nos ao achado de um sítio com cerâmicas tupis-guaranis da subtradição policrômica no município de Brejo Santo, no Ceará, durante o acompanhamento arqueológico nas obras do projeto de integração do Rio São Francisco com as bacias hidrográficas do Nordeste setentrional. Aproveitamos o achado de peças cerâmicas de cuidada elaboração para fazer uma reflexão sobre a presença da tradição ceramista policrômica tupiguarani na região do semiárido do Brasil.
ABSTRACT
In the article in question, we refer to the discovery of a site with Tupi-guarani pottery of polychrome sub tradition in the municipality of Brejo Santo, Ceará, during the archaeological monitoring in the works of the Integration Project of the Sao Francisco river with the basins of the northern Northeast. We take the finding of ceramic pieces of careful preparation in the Sertão of Ceará, to reflect on the presence of polychrome Tupi-guarani ceramist tradition in the semi-arid region of Brazil.
Key Words: Tupi-guarani pottery; Polochrome Sub tradition; Archeology in Ceará.
Referências
BROCHADO, José Proenza. Migraciones que difundieron la tradición alfarera Tupi-guarani. Relaciones. t.7, Nueva Serie. Buenos Aires, Sociedad Argentina de Antropologia, 1973, p.7–39.
____________. (1980). A tradição cerâmica Tupi-guarani na América do Sul. CLIO – Série Arqueológica – Revista do Curso de Mestrado em História, n.3, Recife: UFPE, p. 47–60.
GALINDO, M.; ROCHA, J. S. Um sítio arqueológico tupi-guarani da subtradição pintada no sertão pernambucano. CLIO – Série Arqueológica. v. 1; n. 6. Recife: UFPE,1984. p. 39–46.
MACHADO, Daniel Luna; MEDEIROS, Ricardo Pinto de. Horticultores ceramistas da bacia sedimentar do Araripe: classificações arqueológicas e características tecnológicas. CLIO – Série Arqueológica, n. 26, v. 2, Recife: UFPE, 2011.
MAFRA, Fábio; NOGUEIRA, Mônica. A cerâmica tupinambá na Serra de Santana-RN: a cultura da floresta tropical no contexto do semiárido nordestino. CLIO – Série Arqueológica, v. 28-1, Recife: UFPE, 2013.
MARANCA, Sílvia; MARTIN, Gabriela. As populações pré-históricas ceramistas na região da Serra da Capivara. In Os biomas e as sociedades humanas na pré-história da região do Parque Nacional Serra da Capivara, Brasil, vol. II-A, 2015, p. 480–511. São Paulo.
MEDEIROS, Ricardo Pinto de. Histórias dos Povos Indígenas do Sertão Nordestino no Período Colonial – Problemas, Metodologias e Fontes. CLIO – Série Arqueológica, n. 15, v. 1, Recife: UFPE, 2002.
MARTIN, Gabriela. Pré-história do Nordeste do Brasil. Ed. Universidade Federal de Pernambuco, 434 p. il. 5ª ed. 1997.
NASCIMENTO, Ana. Aldeia Baião – Araripina, PE. Um Sítio Pré-Histórico Cerâmico no Sertão Pernambucano. Clio – Série Arqueológica, n. 7. Recife: UFPE, 1991, p. 143–204.
NÓBREGA, Fernando Maia da. De Brejo da Barbosa a Brejo Santo. Imprensa oficial do Ceará. 206 p. 1981.
PROUS, André; LIMA, Tânia A. (Orgs.) Os Ceramistas Tupi-guarani. Belo Horizonte: Sigma, 2008.
SANTOS, Claristella Alves dos. Mobilidade espaço-temporal da Tradição Tupi-guarani: considerações lingüísticas e arqueológicas. CLIO – Série Arqueológica, v. 1, n. 8. Recife: UFPE, 1992, p.89–130.
SCATAMACCHIA, M. C. M. Proposta de Terminologia para a Descrição e Classificação da Cerâmica Arqueológica dos Grupos Pertencentes à Família Linguística Tupi-guarani. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, n. 14, p. 291–307, São Paulo, 2004.
VIANA, Verônica P.; SOUSA, Luci D.; SOARES, Karlla A. Os antigos habitantes da praia de Jericoacoara, Ceará: Arqueologia, História e Ambiente. CLIO – Série Arqueológica, n. 21. Recife: UFPE, 2007, p. 117–202.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A submissão de originais para a Clio Arqueológica implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos da revista Clio Arqueológica sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações mediante citação do nome da Clio Arqueológica como publicação original.
Em virtude do acesso aberto este periódico, permite-se o uso gratuito dos artigos com finalidades educacionais e científicas, desde que citada a fonte conforme as diretrizes da licença Creative Commons.
Autores que submeterem um artigo para publicação na Clio Arqueológica, concordam com os seguintes termos:
a. autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sem pagamento, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
b. autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
c. autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado;
d. as ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.



