Perfil epidemiológico dos traumatismos faciais de pacientes atendidos em hospitais de emergência e trauma de Campina Grande-PB.
Mots-clés :
Traumatismos Faciais – Epidemiologia, Traumatismos Faciais –Etiologia, Traumatismos Maxilofaciais.Résumé
O objetivo deste trabalho foi traçar o perfil epidemiológico dos traumatismos faciais atendidos nos dois principais hospitais de emergência e trauma de Campina Grande – PB, Hospital Regional Dom Luiz Gonzaga Fernandes e Hospital Antônio Targino. O método de estudo adotado foi indireto e retrospectivo, através da análise de 3509 prontuários dos pacientes atendidos nos dois hospitais, no período de junho de 2007 a junho de 2009. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que o sexo masculino foi mais prevalente, em 74,4%, em relação ao feminino, com 25,6% e a faixa etária de 21 a 30 anos (26,9%) foi a mais acometida. Os acidentes de moto foram o principal agente etiológico dos traumatismos faciais (28,8%). Porém, analisando, individualmente, no sexo feminino a maior etiologia foi correspondente à queda da própria altura (36,9%), principalmente nos extremos das idades: 0 a 10 (59,1%), 51 a 60 (26,6%) e acima de 60 anos (58%). Dos 4.000 diagnósticos apresentados pelos pacientes atendidos por nosso serviço, o trauma fechado de face obteve maior ocorrência (29,3%), as fraturas faciais somaram 1.133 casos. Destes registros, as fraturas do complexo zigomático foram as mais diagnosticadas (28,2%), seguidas pelas fraturas de O.P.N.. (25,8%) e fraturas de mandíbula (18,5%). Os traumatismos envolvendo apenas tecidos moles da face corresponderam a 28,9% Já os traumas múltiplos concretizaram 2,2% dos diagnósticos. O tratamento conservador foi realizado em 29,6% dos pacientes, o tratamento cirúrgico com redução incruenta em 17,3% dos casos e a redução cruenta + F.I.E em 9,3%.Téléchargements
Publié-e
2011-08-01
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Artigo Original