Idioma
Efeitos da placentofagia no puerpério: uma revisão integrativa
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Base de dados |
Estrutura de busca |
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Embase |
‘placentophagy’/ AND (‘prolactin’/ OR prolactin OR ‘breast feeding’/ OR ‘breast feeding’) |
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Scopus |
((placentophagia or placentophagy) AND (“breastfeeding” OR prolactin OR lactogen)) |
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Scholar google |
"human placentophagy" AND (breastfeeding OR lactogen OR prolactin) |
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MEDLINE/PubMed |
(((placentophagy) OR (eating placenta) OR (placenta ingestion) OR (placentophagia))) AND (breastfeeding) |

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ID(a) |
Autor |
Ano de publicação |
País |
Idioma |
Nível de Evidência |
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1 |
Selander et al. (19) |
2013 |
EUA |
Inglês |
2C |
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2 |
Benyshek et al. (24) |
2018 |
EUA |
Inglês |
2B |
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3 |
Stanley et al. (25) |
2018 |
Canadá |
Inglês |
2C |
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4 |
Young et al. (26) |
2018 |
EUA |
Inglês |
1B |
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5 |
Young et al. (27) |
2019 |
EUA |
Inglês |
1B |
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6 |
Morris et al. (28) |
2019 |
Canadá |
Inglês |
2B |
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7 |
Benyshek |
2023 |
EUA |
Inglês |
2B |
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Título |
Objetivo |
Método/Amostra |
Principais resultados |
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Human maternal placentophagy: A survey of self-reported motivations and experiences associated with placenta consumption. |
Examinar os dados demográficos, a forma de consumo, as motivações e as experiências de mulheres que praticaram a placentofagia. |
Estudo transversal realizado por meio de questionário on-line, com mulheres que praticaram placentofagia. Recrutamento por meio de mídias sociais. Questionários com perguntas abertas e fechadas (n = 189). Período de outubro a novembro de 2010. |
Razões para placentofagia (304 respostas): melhora do humor: 34%; restaurar/balancear metabolismo: 8%; aumento na lactação:7%; recuperação do parto:7%. Forma de consumo: encapsulada: 80%. Experiências positivas relatadas: melhora do humor: 40%; aumento de energia: 26%; melhora da lactação: 15%; alívio do sangramento: 7%. Experiências negativas relatadas: nenhuma: 69%; gosto/cheiro desagradável: 7%; cefaleia: 4%; outros: 20%. Experiências positivas (escala Likert): muito positivas: 75%; positivas: 20%; levemente positivas: 4%; não positivas: 1%. |
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Placentophagy among women planning community births the United States: Frequency, rationale, and associated neonatal outcomes. |
(a) Descrever as características demográficas associadas à placentofagia; (b) Descrever as formas de consumo e os principais motivos do consumo da placenta (c) Avaliar os desfechos neonatais entre as mulheres que consumiram e que não consumiram as suas placentas. |
Dados coletados do registro “Midwives Alliance of North America Statistics” (MANA Stats): n = 23.242 Consumiram a placenta: 7.162 (30,8%). Período: maio/2015 a dezembro/2016. |
Razões para consumo: melhora do humor / prevenção da "depressão pós-parto": 73,10%; suporte nutricional (tratamento ou prevenção de anemia): 14,20%; melhora da lactação: 4,85%; aumento de energia: 4,51%; redução do sangramento pós-parto: 1,30%. Modos de preparo: desidratado (cru) e encapsulado: 48,4%; cozido / vaporizado e, em seguida, encapsulado: 36,6%; cru (sozinho ou como um smoothie, etc): 9,00%. Desfechos neonatais: não houve associação entre o consumo da placenta e os três desfechos adversos avaliados no estudo (admissão na UTIN nas primeiras seis semanas, hospitalização neonatal nas primeiras seis semanas, ou óbito neonatal / infantil nas primeiras seis semanas). |
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Understanding Placentophagy |
Descrição de dados demográficos e avaliação do conhecimento, as atitudes e as crenças das mulheres durante a gravidez e o período pós-parto relacionados à placentofagia. |
Estudo transversal realizado por meio de questionário on-line, e grupo de discussão on-line (método misto). Questionário on-line com 21 questões fechadas e abertas com respostas curtas. Grupos de discussão com recrutamento em redes sociais n = 1214 / 271 consumiram placenta. Período: 28 de junho a 31 de julho de 2017. Período das discussões: Julho a outubro de 2017. |
Razões para consumo (n = 1.088): - Recomendação da parteira: 9,4%; - Recomendação de famíliar ou amigo: 8.9%; - Recomendação de doula: 8,3%; - Curiosidade de experimentar: 20,2%; - Crença que os benefícios superam os riscos potenciais: 21,4%; - Interesse em práticas alternativas e / ou naturais de saúde: 21,3%. Razões para não consumir (n = 1.079): - Não ter ouvido falar: 5.9% Crer que riscos são maiores que benefícios: 10,0%; - Aversão à ideia comer placenta: 30,0%; Benefícios percebidos (n = 1.030): - Aumento de energia / diminuição da fadiga: 44,7%; - Melhoria da lactação: 41,4%; - Diminuição da depressão pós-parto: 50,4%; - Aumento de estoques de ferro: 50,6%; - Diminuição do sangramento vaginal após o parto: 22,8%; - Involução uterina mais rápida: 22,7%; - Alívio da dor: 9,3%. Risco / Efeitos negativos (n = 1.030): - Sabor / cheiro desagradável: 67,3%; - Dor de cabeça: 6,1%; - Infecção: 45,0%; - Coágulos sanguíneos: 2.9%; - Exposição a metais pesados e / ou toxinas: 22,1%; - Diminuição da lactação: 4.7% Discussões on-line: os temas mais citados foram a depressão pós-parto, restauração dos hormônios, lactação, preparação e manuseio, Interação com o Sistema de Saúde, e amigos como recursos de informação. |
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Placentophagy’s effects on mood, bonding, and fatigue: A pilot trial, part. 2 |
Investigar e comparar as medidas de sintomas depressivos, fadiga e vínculo materno, no período pós-parto, em mulheres que ingeriram suas próprias placentas desidratadas e encapsuladas, com essas medidas em mulheres que ingeriram um suplemento de placebo no início do período pós-parto. |
Estudo randomizado, duplo-cego, controlado por grupo placebo. Elegíveis 36. Grupo Placenta 17. Grupo Placebo 19. Analisados (n = 27). Grupo Placenta 12. Grupo Placebo 15. Coleta de dados: questionários padronizados em quatro encontros com pesquisadores (durante a 36ª semana de gravidez, dentro de 96 horas do parto, entre cinco e sete dias do parto, e durante a terceira semana pós-parto (entre os dias 21 e 27 pós-parto) Consumo da placenta: cápsulas após o 2º encontro com a equipe de pesquisa até o dia 21 pós-parto. |
Ansiedade, estresse, vínculo materno e fadiga não foram afetados pelo consumo de placenta. Qualidade do sono: não houve diferença melhora na qualidade do sono no grupo placebo entre as reuniões dois e três e as reuniões dois e quatro. Estudo não evidenciou benefícios com a placentofagia. |
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Ingestion of Steamed and Dehydrated Placenta Capsules does not affect postpartum plasma prolactin levels or neonatal weight gain: results from a randomized, double-bind, placebo-controlled pilot study |
Avaliar os efeitos da placentofagia na concentração plasmática de prolactina e o ganho de peso neonatal. |
Vide item 4 |
Níveis de prolactina plasmática em ambos os grupos diminuíram ao longo do período de estudo, não havendo diferença na concentração de prolactina plasmática após suplementação com placenta (F = 0,856, P = 0,36). Ganho de peso neonatal: não houve diferença estatística entre os grupos quanto ao peso do recém-nascido (F = 2.344, P = 0,10) ou ganho de peso neonatal (F = 0,669, P = 0,42). |
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A matched cohort study of postpartum placentophagy in women with a history of mood disorders: no evidence for impact on mood, energy, vitamin B12 levels, or lactation |
Investigar empiricamente o efeito da placentofagia pós-parto no humor materno, energia, micronutrientes e lactação. |
Estudo de coorte retrospectivo com pareamento de casos n = 138 (100% da amostra com histórico de transtorno de humor); Questionários em três pontos de tempo pós-parto (uma a duas semanas; uma a dois meses; e três a quatro meses pós-parto). Registro simples: consumo ou não-consumo. Deficiência de lactação foi medida pelo uso de domperidona (indutor de lactação). Pareamento: 4 x 1 n = 28 (placentofagia) n = 110 (não-placentofagia). |
Não houveram diferenças quanto aos indicadores de depressão pós-parto (P = 0,282) e energia (P = 0,389). Uso de domperidona: - Placentofagia = 4 (14.29%); - Não Placentofagia = 17 (15.45%).
Não evidenciou diferenças entre os grupos nos sintomas de depressão, níveis de energia, ou de uso de domperidona. |
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Comparison of placenta consumers’ and non‑consumers’ postpartum depression screening results using EPDS in US community birth settings (n=6038): a propensity score analysis |
Comparar os escores de triagem de PPD de consumidores e não consumidores de placenta em um ambiente de parto comunitário, usando correspondência de escore de propensão para abordar a confusão extensa prevista. |
Dados do registro “Midwives Alliance of North America Statistics” (MANA Stats) entre 2016 e 2018. (n=6.038) Comparado os escores de triagem de DPP medidos pela Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS). Análise pareada de indivíduos que consumiram placenta com aqueles que não consumiram (dados demográficos, características da gravidez e histórico de problemas de saúde mental). Grupo placentofágico (n = 1.876) e não-placentofágico (n = 1.876). Criados escores de propensão à regressão logística para, com base nos valores de corte de EPDS comumente citados (≥11; ≥13) para provável PPD. |
Na análise não correspondente e não ajustada, a placentofagia foi associada a um risco aumentado de DPP. Na amostra pareada, 9,9% das mulheres placentofágicas relataram EPDS≥11, em comparação com 8,4% das mulheres que não o fizeram (5,5% e 4,8%, respectivamente, EPDS≥13 ou superior). Depois de controlar mais de 90 variáveis (incluindo desafios anteriores de saúde mental) na análise combinada e ajustada, a placentofagia foi associada a um risco aumentado de DPP entre 15 e 20%, dependendo do ponto de corte publicado na EPDS utilizado. Numerosas análises de sensibilidade não alteraram esta descoberta geral. |



















