Manutenção e legitimação do poder em Sêneca: a clemência como atributo do bom governante

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51359/2357-9986.2020.248344

Palavras-chave:

Sêneca, política, estoicismo, clemência, Virtude

Resumo

O presente artigo procura expor o ideal de bom governo para Sêneca, tomando como fonte principal o texto do filósofo romano intitulado De Clementia. Pretende-se abordar a questão da manutenção e da legitimação do poder político no contexto do império romano a partir da associação entre a virtude da clementia e o princeps, tal como proposto por Sêneca.

Referências

Augusto. (2007). Res Gestae Diui Augusti. A vida e os feitos do divinoAugusto. Trad. Matheus Trevizan, Paulo Sérgio Vasconcellos e AntônioMartinez de Rezende. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Diógenes Laércio. (2008). Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres.Tradução do grego, introdução e notas: Mário da Gama Kury. 2ª Edição.Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Sêneca. (1990). Tratado sobre a clemência (De clementia). (Intr., trad. enotas de I. Braren) Petrópolis: Vozes.

Sêneca. (2009). De Clementia. Tradução, edição e comentários SusannaBraund. Oxford: Oxford University Press.

Sêneca. (2009). Agamêmnon. Tradução, introdução, posfácio e notas deJosé Eduardo dos Santos Lohner. Edição Bilíngue. São Paulo: Globo.

Sêneca. (2014). De Ira (Sobre a Ira). Tradução, introdução e notas de JoséEduardo S. Lohner. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras.

Sêneca. (1991). Epistulae Morales (Cartas a Lucílio). Tradução e notas deJ. Segurado e Campos. 4ª edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Tácito. (1993). Annales. Tradução, apresentação e notas de Pierre Grimal.Paris: Gallimard.

Tito Lívio. (1989). História de Roma: Ad Urbe Condita Libri. 6 Volumes.Introdução, Tradução e Notas: Paulo Matos Peixoto. São Paulo: Editora Paumape.

CARDOSO, Z. A. (2005). Estudos sobre as tragédias de Sêneca. São Paulo:Editora Alameda.

FOULON, É. (1992). “Basileus Ekipon”. In: Bulletin de l’AssociationGuillaume Budé. Nº .

GRIFFIN, M.(1976). Seneca, a philosopher in politics. Oxford: OxfordUniversity Press.

GRIMAL, P. (1979). Sénèque ou la conscience de l’Empire. Paris: LesBelles Lettres.

GRIMAL, P. (1986). “Les éléments philosophiques dans l’idée de monarchie àRome à la fin de la République”. In: Aspects de la philosophie hellénistique.Fondation Hardt pour l’Étude de l’antiquité classique. Entretiens. XXXII.Genebra.

HADOT, P. (1970). “Tradition stoïcienne et idées politiques au temps desGracques”. In: REL 48, p. 133-179.

LACHAPELLE, G. F. (2011). Recherches sur la notion de clémence à Romedu début du Ier. siècle a.C à la mort d’Auguste. Bourdeaux: AusoniusÉditions.LONG & SEDLEY. (2001). Les philosophes hellénistiques, Tome II: LesStoïciens. Traduction par Jacques Brunschhwig et Pierre Pellegrin. Ed.Flamarion. Paris.

MORTUREUX, B. (1973). Recherches sur le De Clementia de Sénèque.Col. Latomus. Volume 128, Bruxelle: Revue d’Études Latines.

VON ARNIM. J. (2006). Stoicorum Veterum Fragmenta. Tradução Italiana:Stoici antichi, tutti i frammenti/raccolti da HansvonArnim; introduzione,traduzione, note e apparati a cura di Roberto Radice; presentazione diGiovanni Reale.Milano:Bompiani.

Downloads

Publicado

2020-09-23

Edição

Seção

Dossiê Estoicismo