A Geografia Física: Das Mutações do Mundo à Nova Teia do Cosmos.

Autores

  • Antonio Carlos Vitte Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.26848/rbgf.v2i3.232635

Resumo

O presente trabalho examina o processo de reestruturação da geografia física. Organizada a partir da ciência humboldtiana e produto de uma complexa relação entre a naturphilosophie e a ciência newtoniana, a geografia física surgiu para qualificar a natureza e a superfície da Terra, constituindo-se em uma verdadeira metafísica da natureza. O positivismo e posteriormente o impacto da big science no século XX, marcada pela fragmentação epistemológica e com domínio exacerbado da tecnologia, o resultado é a ausência de um corpus teórico, dominando a atomização disciplinar e simbólica das disciplinas da geografia física. Atualmente, há uma profunda contradição entre o conteúdo e a forma das disciplinas da geografia física, que a cada dia mais são incorporadas por outros campos científicos.

Biografia do Autor

Antonio Carlos Vitte, Unicamp

Professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Geografia, IG-Unicamp. Pesquisador CNPq

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Publicado

2010-01-05

Como Citar

Vitte, A. C. (2010). A Geografia Física: Das Mutações do Mundo à Nova Teia do Cosmos. Revista Brasileira De Geografia Física, 2(3), 37–63. https://doi.org/10.26848/rbgf.v2i3.232635

Edição

Seção

Revisões de Literatura