Una PROPUESTAS PARA LA PREVENCIÓN DE INCENDIOS FORESTALES EN LA TIERRA INDÍGENA GOVERNADOR (MARANHÃO): DETECCIÓN PRECOZ Y PRIMERA INTERVENCIÓN
DOI:
https://doi.org/10.26848/rbgf.v18.05.p3395-3413Palabras clave:
Incendios forestales,, detección,, ataque inicialResumen
El municipio de Amarante do Maranhão, en el sudeste del estado, es uno de los diez municipios más grandes de Maranhão en términos de superficie e incluye tres Tierras Indígenas (TI) en su territorio: la TI Araribóia, la TI Krikati y la TI Governador. En las últimas décadas, este municipio ha vivido un intenso proceso de deforestación, debido al marcado avance de la actividad agropecuaria, con consecuencias ambientales y sociales para los pueblos indígenas. Entre 2013 y 2022, la superficie total quemada acumulada equivalía aproximadamente tres veces la superficie de la Tierra Indígena Governador. Para reducir los impactos negativos que frecuentemente afectan al territorio, es fundamental implementar acciones que permitan una vigilancia del territorio que incremente la detección temprana de incendios, junto con una actitud disuasiva que, a su vez, permita una primera intervención más rápida. Utilizando Sistemas de Información Geográfica (GIS), esta investigación permitió identificar y confirmar diversas vulnerabilidades asociadas a la extinción de incendios: la limitación en la detección temprana de un posible incendio; y el tiempo empleado en la primera intervención, que supera el límite de 30 minutos imprescindible para controlar un incendio que se inicia, lo que se traduce en una mayor complejidad en el control y extinción. El análisis realizado identificó la necesidad de implementar un sistema de vigilancia basado en la definición de una serie de lugares estratégicos y el refuerzo y distribución de recursos por zonas, con el fin de garantizar la detección precoz y reducir el tiempo de primera intervención, aumentando así la eficiencia y eficacia de la prevención y de la lucha contra incendios forestales.
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