Artes, artefatos e cosmologia entre os Guarani (Nhandeva) em Dourados, Mato Grosso do Sul (Brasil)

Autor/innen

  • Rosalvo Ivarra Ortiz USP UFGD

DOI:

https://doi.org/10.51359/2525-5223.2019.241978

Schlagworte:

história, etnografia, cosmologia, cultura material, Guarani Nhandeva

Abstract

O presente artigo trás informações sobre a Aldeia Jaguapirú e Aldeia Bororó- localizada no município de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste do Brasil). A investigação foi desenvolvida no Mestrado em Antropologia da Universidade Federal da Grande Dourados entre os anos de 2017, 2018 e 2019. Dessa forma, perpassamos por questões que envolvem arqueologia, história, organização social, política, econômica até adentrar nas produções de artes, artefatos e objetos sagrados e ritualísticos Guarani Nhandeva. Portanto, o nosso objetivo é realizar uma análise, descrição e posterior interpretação das múltiplas nuances, conceitos ou categorias que envolvem esse coletivo acerca da relação que há entre cultura material e cosmovisão, que na atualidade contemporânea encontram-se numa situação extremamente emblemática, sobretudo a envolver o Yvy (terra).

Autor/innen-Biografie

Rosalvo Ivarra Ortiz, USP UFGD

Possui graduação em Licenciatura plena em Ciências Sociais pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal da Grande Dourados- FCH/UFGD. Atualmente é acadêmico do Mestrado em Antropologia Sociocultural-PPGAnt: {Linha de Pesquisa: Arqueologia, Etno-História e Patrimônio Cultural} pela mesma instituição de ensino (pesquisa financiada pela FUNDECT/MS). É também acadêmico regular do Mestrado em Geografia Humana da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo- (PPGH/FFLCH/USP. Pesquisa história indígena, geografia cultural e antropologia com ênfase em arte e cosmologia Guarani em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Amazônia continental. E-mail: rosalvortiz@hotmail.com

Literaturhinweise

ALMEIDA, Rubem T. 1996. O caso Guarani: o que dizem os vivos sobre os que se matam? In RICARDO, C. A. (ed.): Povos Indígenas no Brasil: 1991/1995, pp. 725-728. São Paulo: Instituto Socioambiental.

ALMEIDA, Rubem T. 2001. Do Desenvolvimento Comunitário à Mobilização Política. O projeto Kaiowa-Ñandeva como experiência antropológica. Rio de Janeiro: Contra Capa.

BANIWA, G. 2006. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/UNESCO.

BRASIL. 1988. Constituição Federal. Promulgada em 5 de outubro de 1988.

ECO, Umberto. 1988 [1973]. Signo. Barcelona: Labor.

GADELHA, Regina (ed.). 1999. Missões Guarani: impacto na sociedade contemporânea. São Paulo: Edusc.

GEERTZ, Clifford. 1989. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.

GEERTZ, Clifford. 2000. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa.Petrópolis:Vozes.

JAKOBSON, Roman. 1959. “On Linguistic Aspects of Translation”. In: BROWER, R. A. (ed.): Translation, pp. 232-239. Cambridge: Harvard University Press.

KASHIMOTO, E. M. & MARTINS, G. R. 2008. “A problemática arqueológica da tradição cerâmica tupi-guarani em Mato Grosso do Sul”. In PROUS, A. & LIMA, T. A. (eds.): Os Ceramistas Tupiguarani, pp. 149-178. Belo Horizonte: Sigma.

MACHADO, A. M. 2015. Exá raú mboguatá guassú mohekauka yvy marãe‟y: de sonhos ao Oguatá Guassú em busca da(s) terra(s) isenta(s) de mal. Tese de Doutorado. Belém: UFPA.

MARQUES, L. & ALVES, G. 2019. “A produção do artesanato guarani no município de Dourados, Mato Grosso do Sul”. Espaço Ameríndio, 13(1):198-216.

MAUSS, Marcel. 2003. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify.

MÉTRAUX, A. 1987. “Armas”. In RIBEIRO, D. (ed.): Suma Etnológica Brasileira - v. 2, pp. 139-161. Petrópolis: Vozes.

MONTARDO, Deise. 2018. “Sons e Espacialidade, os Caminhos nos Cantos e Danças Guarani”. Ilha – Revista de Antropologia, 20:145-162.

PASCHOALICK, L. C. A. 2008. A Arte dos Indios Kaiowá da Reserva Indígenas de Dourados, MS: transformações e permanências, uma expressão de identidade e afirmação étnica. Dourados: Editora UFGD.

PEIRANO, Mariza. 2014. “Etnografia não é método”. Horizontes Antropológicos, 20(43):377-391.

PEIRCE, Charles S. 1983. Estudos coligidos. São Paulo: Abril Cultural.

RIBEIRO, Berta G. 1988. Dicionário do Artesanato Indígena. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

RIBEIRO, Darcy. 1987. Suma Etnológica Brasileira. Atualizada do Handbook of South American Indians. Tecnologia Indígena. Petrópolis: Vozes.

SCHMITZ, Pedro I. 1982. “El Guaraní en Rio Grande do Sul: la colonización del Monte y los frentes de expansión”. Estudos Leopoldenses, 18(64):185-206.

SEEGER, Anthony. 1987. “Novos horizontes na classificação dos instrumentos musicais”. In: RIBEIRO, B. (ed.): Suma Etnológica Brasileira, v. 3, pp. 173, 179. Petrópolis: Vozes.

SCHADEN, Egon. 1974. Aspectos fundamentais da cultura guarani. São Paulo: EDU/EDUSP.

SEVERI, Carlo. 2014. “Transmutating Beings: A Proposal for an Anthropology of Thought”. Hau, 4(2):41-71.

SUSNIK, Branislava. 1982. Los aborigenes del Paraguay. V. 2: Etnohistoria de los Guaranies. Assunção: Museo Etnográfico ‘Andres Barbeiro’.

Veröffentlicht

2020-04-28

Ausgabe

Rubrik

Dossiê