Matrizes culturais: Alguns apontamenrtos sobre culturas escolares indigenas

Authors

  • Alexandre Ferraz Herbetta Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.51359/2525-5223.2017.23949

Abstract

Este texto trata de processos de reformulação de matrizes curriculares em escolas indígenas que fazem parte do projeto do NTFSI Núcleo Takinahaky da Universidade Federal de Goiás. O NTFSI existe há oito anos e constitui espaço de formação e pesquisa no campo da educação intercultural. O estudo aqui apresentado toma como seus dados falas, práticas, e documentos produzidos por acadêmicos indígenas do núcleo.

Foca-se nos processos de reformulação das matrizes curriculares que apontam para uma (re) valorização da noção de cultura tradicional. Ao mesmo tempo, indicam uma relação de complementaridade com a noção de cultura não indígena. Dessa forma, há uma dinâmica entre concepções distintas de cultura, as quais perpassam a história das relações interétnicas.

Neste contexto, a partir de novos currículos, estas escolas buscam refundar o campo da educação escolar constituindo experiências que tomam como base o protagonismo indígena e invertem o processo de colonização operacionalizado nas escolas.

Author Biography

Alexandre Ferraz Herbetta, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Antropologia pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP. Possui graduação em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e mestrado em Antropologia Social pela mesma instituição (2006). É professor adjunto da Universidade Federal de Goiás. Atua no Curso de Licenciatura Intercultural - Núcleo Takinahaky e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Tem experiência na área de Antropologia e Educação, com ênfase em Etnologia Indígena, Política e Artes. É vice-coordenador do Curso de Especialização em Educação Intercultural e coordenador do projeto "Novas práticas pedagógicas" junto ao PIBID-Diversidade.

Published

2018-04-30

Issue

Section

Artigos