Entre el cielo y la tierra: el toque del rayo en el cuerpo de dos curanderos andinos

Autores

  • Maria Eugenia Flores Doctoranda en Antropología, Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales y Humanidades - Consejo de Investigación Universidad Nacional de Salta (ICSOH-CONICET-CIUNSa)
  • Ana Gretel Echazú Böschemeier Professora Temporária do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Rio Grande do Norte, /Natal, RN. Pós-Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFRN/Natal, RN.

DOI:

https://doi.org/10.51359/2525-5223.2017.23992

Resumo

En este artículo proponemos un acercamiento basado en ontologías plurales latinoamericanas para abordar la cura a través de las manos de los curanderos. Inspiradas en los relatos de dos curanderos andinos que utilizan ritualmente la planta de la coca y han sido tocados por la divinidad del rayo, indagamos sobre las particularidades de un poder extra-humano vehiculizado a través del propio cuerpo. El rayo, ese fenómeno celeste caracterizado por una potente corriente electromagnética que se descarga en la tierra, oficia en varias culturas andinas como una fuerza anímica que conecta los poderes cósmicos al mundo habitado: cuando atraviesa la materia viva, la fuerza del rayo la transforma para siempre. Mientras que los vegetales, los animales y los seres humanos son afectados por el toque del rayo de manera irreversible, nuestro abordaje etnográfico se construye gradualmente en torno a la comprensión andina de las potencialidades celestes que atraviesan el mundo humano y le dan forma de maneras sutiles.

Biografia do Autor

Maria Eugenia Flores, Doctoranda en Antropología, Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales y Humanidades - Consejo de Investigación Universidad Nacional de Salta (ICSOH-CONICET-CIUNSa)

Tem bacharelado em Antropologia Social pela Faculdade de Humanidades da Universidade Nacional de Salta (UNSa), Argentina. É doutoranda no Departamento de Antropologia da Universidade de Buenos Aires (UBA). Realizou o seu trabalho de campo na província de Salta, com povos indígenas e em áreas urbanas com diversos grupos sociais que consomem coca para fins recreativos (tribunais, legislatura, clubes, partidos) e ritualmente (peregrinações, virgem Urkupiña). Também realizou trabalho de campo durante os últimos oito anos com xs curandeirxs dos Andes (Bolívia e Peru), os quais leem coca y cujos poderes se devem a terem sido “tocados pelo raio”. As pesquisas de Eugenia se focalizam nas “maneiras de fazer” com a planta da coca em vários cenários: públicos, rituais, secredos, marginais. Atualmente, está concluindo seu doutorado com uma bolsa do CONICET e com local de trabalho no Instituto de Investigação em Ciências Sociais e Humanas (ICSOH) na UNSa.

 

Publicado

2017-12-18

Edição

Seção

Dossiê