Querem matar os ‘últimos Charruas’: Sofrimento social e ‘luta’ dos indígenas que vivem nas cidades

Auteurs-es

  • Ceres Gomes Víctora UFRGS; Johns Hopkins University
  • Antonio Leite Ruas-Neto Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul; Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Résumé

Partindo da Antropologia do Corpo e da Saúde, este artigo debate o sofrimento social corporificado nas experiências de um grupo de indígenas que vive em Porto Alegre, Brasil. Tomamos dados de pesquisa etnográfica desenvolvida entre indígenas da etnia Charrua, que, em busca dos seus direitos constitucionais, têm se envolvido numa rede burocrática de políticas e instituições gover-namentais as quais, por um lado, deveriam amenizar as suas difi-culdades, por outro, significam um permanente foco de tensões causadoras de enorme sofrimento. Concluímos, através da análise do que chamamos de paradoxo da água como vida e morte, que o sofrimento social é um fenômeno amplo que implica numa sobre-posição de tempos e no colapso das esferas individual e coletiva e das dimensões pública e privada da vida.

Bibliographies de l'auteur-e

Ceres Gomes Víctora, UFRGS; Johns Hopkins University

Antropóloga, professora do Departamento Antropologia e do Sul e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS. Bolsista CAPES, processo nº 5043/9-3 (Estágio de Pós-Doutorado no Departamento de Antropologia da Johns Hopkins University).

Antonio Leite Ruas-Neto, Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul; Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Sanitarista da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul e professor de Gestão Ambiental na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul.

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