‘This is not Performance. This is Culture’: performance, potência ornamental e autoridade com os Black Indians em Nova Orleans (Luisiana, EUA)
Résumé
Este texto busca entender um paradoxo surgido da narrativa de um ‘Mardi Gras Indian’, segundo a qual sua prática não era performance, mas apenas cultura. Contudo, a forma de expressão epônima surgida na geocultura crioulizada de uma Nova Orleans pós-escravagista mas segregacionista, parece totalmente articulada entorno do queentende-se por performance nas humanidades: produção e intensificação de emergências. Ora, o lugar e a função dos ornamentos, disputados nos duelos entre tribos simbolizadas por conferir autoridade e beleza, são aqui singulares na medida em que são ritualmente
destruídos. Contra a denotação, a partir de uma antropologia reversa e de uma etnografia das performatividades em ato, tento analisar o que se apresenta no caso como um viés epistemológico da perspectiva performance-based conferindo à agência certa subjetivação,
já que a prática manifesta, pela destruição em jogo, movimentos de des-identificação através da produção de alteridades escolhidas. Uma outra maneira de contribuir a opção da estética decolonial.
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Publié-e
2017-03-16
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Artigos
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