“Com Licença, o Masculino e o Feminino no Xangô do Recife”
Palavras-chave:
Xangô do Recife, Masculino e feminino, PerformancesResumo
Agô no idioma iorubá significa “com licença”, o ensaio mostra a cultura Africana no Recife, reforçando a luta contra o preconceito e da intolerância religiosa. Segundo Pierre Verger “o orixá é uma força pura, asé imaterial que só se torna perceptível aos seres humanos incorporando-se em um deles”. E é pela incorporação, a transformação da pessoa no orixá, onde se percebe a relação entre corpo e espírito na religião africana. Essa transformação é acompanhada por uma construção visual e simbólica onde roupas, insígnias, fios de contas e os próprios gestos vão caracterizar o orixá a que pertence o filho ou filha de santo. As fotografias do ensaio AGÔ buscam mostrar o Xangô e as suas mais variadas formas sobre a relação de gênero. O feminino e o masculino aparecem de forma sem restrição a um sexo. No cotidiano da vida do terreiro um orixá masculino pode se manifestar em uma filha de santo ou vice –versa. Neste ensaio as imagens de Jeferson de Oxum e Tatiana de Oxossi, mostram a dualidade entre o feminino e o masculino, manifestada pelos filhos e filhas de santo como uma memória da identidade espiritual adquirida na vivência do terreiro de xangô.
Ficha técnica:
Autores: Roberta Guimarães & Raul Lody
Fotografias: Roberta Guimarães
Curadoria: Raul Lody

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