PERCEPÇÃO DAS COMUNIDADES LOCAIS EM RELAÇÃO AOS IMPACTOS NA SAÚDE E AMBIENTE DECORRENTES DA AMPLIAÇÃO DE UM COMPLEXO INDUSTRIAL PORTUÁRIO

Autores

  • Stevam Gabriel Alves Universidade Federal de Pernambuco/Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.
  • Thialisson Santos Ribeiro Mestrando em Saúde Coletiva -UFPE Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.
  • Emanuelly de Arruda Marques Estudante do Curso de Especialização Vigilância e Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco e Brasília. Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.
  • Juliana Carneiro Pires Estudante do Curso de Especialização Vigilância e Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco e Brasília. Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.
  • Nathalie Agripino Alves Estudante do Curso de Especialização Vigilância e Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco e Brasília. Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.
  • Maria José Cremilda Ferreira Alves Graduanda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco Bolsista de Iniciação Científica do Instituto de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho, Recife, PE, Brasil. Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho - Lasat - Fiocruz- PE
  • Mariana Olívia Santana dos Santos Universidade Federal de Pernambuco, Núcleo de Ciências da Vida, Caruaru, PE, Brasil Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.
  • Idê Gomes Dantas Gurgel

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.236279

Resumo

O Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS) em Pernambuco tem recebido grandes investimentos, tendo como finalidade a ampliação do modelo de desenvolvimento adotado pelo Estado. Com o objetivo de analisar os impactos causados pelas atividades industriais no ambiente das comunidades locais, foram realizadas: pesquisa bibliográfica e visita de campo, onde foram feitas observações e entrevistas com a população. A análise dos resultados revelou que o CIPS tem aspirado apenas o crescimento econômico e tem causado sérios danos - no ambiente e vida da população moradora do entorno. A mudança do atual modelo de desenvolvimento é fundamental. Essa transformação requer do Estado, das corporações empresariais e da sociedade civil a retomada dos direitos humanos fundamentais e a adoção de medidas de proteção ambiental, possuindo como finalidade a promoção da justiça social.

Biografia do Autor

Thialisson Santos Ribeiro, Mestrando em Saúde Coletiva -UFPE Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.

Mestrando em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui Residência em Saúde Coletiva pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) - Instituto Aggeu Magalhães (Pernambuco). É Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) (2015). Atualmente (2018) é Pesquisador Colaborador do Laboratório de Pesquisa Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat-Fiocruz-PE), onde vem se dedicando a temas relacionados ao estudo da Determinação Social da Saúde, da Epidemiologia Crítica e das Vulnerabilidades Sociais e Saúde de populações expostas a grandes empreendimentos da Cadeia Produtiva do Petróleo no Território do Complexo Industrial Portuário de Suape em Pernambuco.

Emanuelly de Arruda Marques, Estudante do Curso de Especialização Vigilância e Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco e Brasília. Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.

Graduada em Tecnologia em Segurança do Trabalho pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB). Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente cursa especialização em Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho, pela Fundação Oswaldo Cruz. Os principais temas de atuação são: saúde do trabalhador, exposição a agrotóxicos e impacto ao ambiente decorrente do uso de agrotóxicos. É integrante do Laboratório Saúde, Ambiente e Trabalho da Fiocruz - PE.

Juliana Carneiro Pires, Estudante do Curso de Especialização Vigilância e Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco e Brasília. Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.

Estudante do Curso de Especialização Vigilância e Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco e Brasília.

Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.

Graduada em Geografia Bacharelado pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE. Integrante do Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Espaço Agrário e Campesinato-LEPEC . Atuando na área de Geografia Humana, com ênfase em Geografia Agrária.

Nathalie Agripino Alves, Estudante do Curso de Especialização Vigilância e Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco e Brasília. Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.

Estudante do Curso de Especialização Vigilância e Promoção da Saúde, Ambiente e Trabalho pela Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco e Brasília.

Sanitarista pela Universidade de Pernambuco

Sanitarista através da Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de Pernambuco. Aptidão para às áreas de interesse da Saúde Coletiva e da Saúde Pública do Brasil: Educação Popular em Saúde; Planejamento e gestão em saúde; Vigilância em Saúde: Sanitária, Epidemiológica, Ambiental e Trabalhador; Auditoria em Saúde; Ciências Sociais Humanas em Saúde. Atualmente é integrante da equipe de pesquisa do Laboratório Saúde, Ambiente e Trabalho - LASAT/IAM/Fiocruz-PE, onde participa dos projetos de pesquisa, desenvolvendo atividades de pesquisa.

Maria José Cremilda Ferreira Alves, Graduanda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco Bolsista de Iniciação Científica do Instituto de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho, Recife, PE, Brasil. Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho - Lasat - Fiocruz- PE

Graduanda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco

Bolsista de Iniciação Científica do Instituto de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho, Recife, PE, Brasil.

Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho - Lasat - Fiocruz- PE

Mariana Olívia Santana dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco, Núcleo de Ciências da Vida, Caruaru, PE, Brasil Membro do Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat)/Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco.

Doutora, mestre e especialista em Saúde Pública pelo Instituto Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz (IAM/Fiocruz), graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco. É integrante da equipe Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho (LASAT) do IAM/Fiocruz desde 2007, onde desenvolve atividades de pesquisa e ensino no campo da saúde coletiva com ênfase em comunicação e saúde, saúde ambiental e do trabalhador. Integra a Comunidade de Prática sobre as Abordagens Ecossistêmicas em Saúde na América Latina e no Caribe (CoPEH-LAC) e a Rede Brasileira de Justiça Ambiental. Atualmente é docente do curso de medicina, no Núcleo de Ciências da Vida, Centro Acadêmico do Agreste da UFPE e compõe a coordenação político-pedagógica do Curso de Especialização em Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho, desenvolvido em parceria com a Fiocruz Brasília e a Rede de Médicos e Médicas Populares e coordena em Recife o projeto de extensão Project zika public engagement work in recife (brazil) with families affected by zika virus desenvolvido pela Universidade de Liverpool e Fiocruz.

Idê Gomes Dantas Gurgel

Graduada em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba- UFPB - CAMPUS 1(1989), Mestre (1998) e Doutora (2007) em Saúde Pública pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz-CPqAM/FIOCRUZ. Realizou Estágio de Doutorando (Doutorado Sandwich) na Escola de Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Manchester (UK). Atualmente é docente e pesquisadora do Departamento de Saúde Coletiva do Instituto Aggeu Magalhães/Fundação Oswaldo Cruz e coordena o Mestrado Profissional em Saúde Pública/IAM/Fiocruz. Tem desenvolvido estudos acerca da relação Saúde, Ambiente, Trabalho e Vulnerabilidades Sociais; Análise de Política de Saúde e Uso do Conhecimento Científico na Política de Saúde.

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Publicado

13.09.2018

Como Citar

Alves, S. G., Ribeiro, T. S., Marques, E. de A., Pires, J. C., Alves, N. A., Alves, M. J. C. F., … Gurgel, I. G. D. (2018). PERCEPÇÃO DAS COMUNIDADES LOCAIS EM RELAÇÃO AOS IMPACTOS NA SAÚDE E AMBIENTE DECORRENTES DA AMPLIAÇÃO DE UM COMPLEXO INDUSTRIAL PORTUÁRIO. Revista De Geografia, 35(3), 83–100. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.236279

Edição

v. 35 n. 3 (2018): Revista de Geografia (Recife)

Seção

Artigo Científico

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