MODELO RAMPA: ESBOÇO METODOLÓGICO PARA DIMENSIONAMENTO DE VERTENTES

Autor/innen

  • Rodrigo de Freitas Amorim Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Fernando Moreira da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Antonio Carlos de Barros Corrêa Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2017.229363

Abstract

A erosão do solo é um dos processos de degradação mais importante em ecossistemas, que decorre, também, do movimento das águas ao longo de uma vertente. As características da vertente influenciam diretamente na maior ou menor suscetibilidade à perda de solo. A mensuração do comprimento de vertente é um passo fundamental nos estudos de perda de solo e planejamento de práticas conservacionistas. Desta forma, o objetivo é propor um modelo analítico para o cálculo do comprimento de vertentes (rampa). Como metodologia fez-se uso dos teoremas de limite e derivada, com implementação na linguagem de programação “Linguagem Espacial para Geoprocessamento Algébrico” (LEGAL) disponível no software SPRING. Como protótipo fez-se uma aplicação na Microbacia Riacho Passagem, região semiárida do Rio Grande do Norte, e obteve-se um mapa com o comprimento de rampa, sendo parcialmente validado com visitas a campo. O modelo proposto possibilita melhorar de modo significativo os estudos voltados à compreensão da erosão do solo, uma vez que permite calcular os comprimentos de vertentes a partir dos valores de uma grade numérica de terreno.

Autor/innen-Biografien

Rodrigo de Freitas Amorim, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2008), Especialização em Gestão Ambiental Urbana pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2009), mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010), doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pernambuco (2015), integrante do Grupo de Estudos do Quaternário do Nordeste Brasileiro (GEQUA) e do Laboratório de Geomorfologia do Quaternário da UFPE; auditor interno de Gestão Ambiental (ISO 14.001:2004) pela Bureau Veritas, (2011). Tem experiência na área de Geografia Física e Gestão Ambiental, com ênfase em Geomorfologia do Quaternário, atuando principalmente nos seguintes temas: Geomorfologia do Quaternário, climatologia, mudanças ambientais no semiárido do Nordeste do Brasil. Ultimamente tem dedicado atenção a discussão da aplicação da escala de tempo no estudo geomorfológico, especialmente com o emprego de técnicas de datação absoluta.

Fernando Moreira da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba (1981), mestrado em Meteorologia Aplicada pela Universidade Federal de Campina Grande (1991), doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Paraíba (2003) e pós-doutorado em Bioclimatologia da Caatinga (2010). Foi meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (1981 a 1994). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: bioclimatologia, educação ambiental, clima urbano, degradação ambiental, caatinga, geoprocessamento e sensoriamento remoto.

Antonio Carlos de Barros Corrêa, Universidade Federal de Pernambuco

possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (1994), fez intercâmbio de graduação na Radford University, Virginia, EUA, mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (1997), doutorado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho com estágio sanduiche na Universidade de Durham, Reino Unido (2001) e pós-doutorado em geomorfologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) . Atualmente é docente e pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, membro permanente dos programas de pós-graduação em geografia e arqueologia, Vice-presidente da UGB (União da Geomorfologia Brasileira) de 2008 a 2010, Membro do Conselho da UGB desde 2010, Lider do Grupo de Estudos do Quaternário do Nordeste Brasileiro (GEQUA) e do Laboratório de Geomorfologia do Quaternário da UFPE e Vice-Coordenador do Programa de Pós-graduação em Arqueologia da UFPE desde 2014. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: geomorfologia do quaternário, geomorfologia do semi-árido do Nordeste do Brasil, geomorfologia histórica e estrutural, aplicação de índices morfométricos na análise geomorfológica e análise geossistêmica.

Veröffentlicht

2017-12-22

Zitationsvorschlag

de Freitas Amorim, R., Moreira da Silva, F., & de Barros Corrêa, A. C. (2017). MODELO RAMPA: ESBOÇO METODOLÓGICO PARA DIMENSIONAMENTO DE VERTENTES. Revista De Geografia, 34(3). https://doi.org/10.51359/2238-6211.2017.229363

Ausgabe

Rubrik

Artigo Científico