QUESTÃO AGRÁRIA, CAMPESINATO E ANARQUISMO – INTERSEÇÕES ENTRE RÚSSIA REVOLUCIONÁRIA E A AMAZÔNIA ORIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.236796Abstract
Desde o século XIX os intelectuais da teoria crítica se debruçam sobre os elementos que formam, compõem e condicionam a Questão Agrária. Esses debates tomaram os primeiros sentidos na segunda metade do século XIX, especialmente a partir da construção da Associação Internacional dos Trabalhadores – AIT, popularmente conhecida como Iª Internacional. Nesta arena destacaram-se duas grandes leituras da realidade que o desenvolvimento do sistema capitalista colocava para o campo. Uma primeira matriz cujos principais teóricos eram James Guillaume e Mikhail Bakunin. Conhecidos como socialistas libertários. E a segunda representada por Karl Marx e Frederick Engels. Classificados como a ala autoritária do socialismo. Uma das polêmicas que esses dois campos travaram foi sobre interpretação da Questão Agrária. Apesar de existirem vários pontos convergentes sobre o entendimento do fenômeno, outros tantos eram divergentes. Tanto os que se referem a sua natureza como suas consequências. A primeira delas diz respeito ao futuro que os camponeses teriam no aprofundamento das relações de produção especificamente capitalista. Neste sentido, o presente artigo busca as interseções possíveis para se compreender a Questão Agrária colocada na Amazônia Oriental a partir da luta dos subalternos e àquelas enfrentadas pelos camponeses durante o processo revolucionário russo.
Palavras – Chave: Questão Agrária; Anarquismo; Campesinato; Rússia Revolucionária; Amazônia Oriental;
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