Avaliações de impactos nas implantações do cultivo do eucalipto na mesorregião leste do estado de Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2020.238427Schlagworte:
eucalipto; mesorregião leste alagoana; zona da mata.Abstract
RESUMO
O presente trabalho analisa a eucaliptocultura nos municípios da Mesorregião do Leste Alagoano em plantio paralelo com a cana-de-açúcar. Tem como objetivo analisar a distribuição, ocupação e seus impactos econômicos e ambientais. Com a análise pôde-se evidenciar a importância socioeconômica da Mesorregião, que contém mais da metade dos municípios alagoanos. Com a matriz de impactos, e os valores atribuídos em cada etapa, percebeu-se a geração de diversidades de impactos positivos e negativos. Avaliando-se um total de 84 alterações destacaram-se os impactos: alto negativo (A-) em 25% dos casos; médio negativo (M-) em 22%; médio positivo (M+) e baixo negativo (B-) em 13%; alto positivo (A+) em 12%; baixo positivo (B+) em 8% e os impactos nulos ou ausências de alterações em 7%. Ou seja, grande parte dos impactos gerados foram negativos. Dessa forma, o eucalipto se configura como novo advento socioeconômico e ambiental. Assim, nas áreas já plantadas se faz necessário realizar medidas mitigatórias para o alto e médio impacto negativo. Foi possível perceber assim, que os impactos da eucaliptocultura podem alterar a evolução e a manutenção da exploração deste commodity em anos vindouros.
Palavras-chave: Eucalipto; Mesorregião Leste Alagoana; Zona da Mata.
Literaturhinweise
ANGEIRAS, G. J. de S. L. Mapear a implantação de florestas energéticas em Alagoas.SEDETUR –Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo. Estado de Alagoas: Maceió, 2016
BARROS, A. H. C.; FILHO, J. C. de A.;SILVA, A. B. da; SANTIAGO, G. A. C. F. Climatologia do estado de Alagoas. Boletim de pesquisa e desenvolvimento 211. Recife: EMBRAPA Solos, dez. 2012. Disponível em: https://www.embrapa.br/solos/busca-de-publicacoes/-/publicacao/950797/climatologia-do-estado-de-alagoas. Acesso em: 10 dez. 2019.
BARROS, F. R. A. de. ABC das Alagoas: dicionário bibliográfico, histórico e geográfico das Alagoas. Tomo I. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2005.
BRASIL. CARVALHO, C. S.; MACEDO, E. S. de; OGURA, A. T.(Org.) Mapeamento de Riscos em Encostas e Margem de Rios.Brasília: Ministério das Cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas –IPT, 2007. 176 p.
CARVALHO, C. P. de. Formação histórica de Alagoas.3. ed. rev. e ampl. EDUFAL: Maceió, 2015.
CORRÊA, R. L. Espaço:um conceito-chave da geografia. In: CASTRO, I. E. de C.; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (Orgs.) Geografia: conceitos e temas. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p.15-47.
CUNHA NETA, A. M. de M. Modelagem de impactos ambientais causados pela monocultura do eucalipto.In: XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto –SBSR, 30 de abril a 05 de maio de 2011, Curitiba. Anais eletrônicos... Curitiba: INPE, 2011. Disponível em: http://www.dsr.inpe.br/sbsr2011/files/p0300.pdf. Acesso em: 16 mai. 2017.
EMBRAPA. Manejo da fertirrigação. Agência de Informação Embrapa Manga.MAPA. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia22/AG01/arvore/AG01_53_24112005115222.html. Acesso em: 10 dez. 2019.
GOMES, P. C. C. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, I. E. de C.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Orgs.) Geografia:conceitos e temas. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p.49-76.
GURGEL, V. A. Transformações nas dinâmicas espaciais no estado de Alagoas com inserção da eucaliptocultura na mesorregião geográfica doleste alagoano.2018. 101 f. Dissertação. (Pós-Graduação em Geografia –Área de concentração Organização do espaço geográfico) –Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente. Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.
LEOPOLD, L. B.; CLARK,F. E.; HANSHAW, B. B.; BALSLEY, J. R. A procedure forevaluating environmental impact. Geological Survey Circular 645, United StatesDepartment of the Interior. Washington, D.C., 1971.
LIMA, M.C.S.Recuperação de áreas de manguezais degradados por aterramento, estudo de caso no Litoral Norte de Maceió-AL.2017. 74 f. Trabalhos de Conclusão de Curso (Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária) –Centro de Tecnologia (CTEC), Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2017.
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental:conceitos e métodos. 2 ed. São Paulo:Oficina de Textos, 2013.
SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar.1 ed. 2 reimpr. EDUSP: São Paulo, 2012
SANTOS, Milton. Economia Espacial:Críticas e Alternativas. 2 ed. 2ª reimpr. EDUSP: São Paulo, 2011.
SINDAÇÚCAR -Sindicato da Indústria do Açúcar do Álcool no Estado de Alagoas. Relação das usinas.Disponível em: http://www.sindacucar-al.com.br/relacao-das-usinas/. Acesso em: 03 nov. 2017.
STF -Supremo Tribunal Federal. Queimadas em canaviais:bibliografia, legislação e jurisprudência temática. Secretaria de documentação. Coordenadoria de Biblioteca. Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, 2013.
VILLANUEVA, T. C. B.; MARTINS, V.de S. (Org.) Geodiversidade do Estadode Alagoas.Programa Geologia do Brasil. Levantamento da Geodiversidade. Ministério de Minas e Energia. Salvador: CPRM, 2016.
WINGE, M. et. al. 2001 -2020. Vergência.Glossário Geológico Ilustrado. Disponível em: http://sigep.cprm.gov.br/glossario/. Acesso em: 10 dez. 2019.
Downloads
Veröffentlicht
Zitationsvorschlag
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Copyright (c) 2021 Verônica Amaral Gurgel, Rochana Campos Andrade Lima Santos, Karina Ribeiro Salomon

Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.