Cinco capítulos da história da geografia em Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.264837Schlagworte:
geografia de Pernambuco, IAHGP, movimento regionalista, Ginásio Pernambucano, geografia femininaAbstract
Resultados do projeto de pesquisa “Pensamento Geográfico Pernambucano: história, regiões e epistemologias” apresentamos aqui “5 capítulos” que compõem a história da geografia em Pernambuco. Esses capítulos são convites à leitura das pesquisas específicas desenvolvidas e publicadas. Instituições, movimentos culturais, sociais e intelectuais, autoras e autores foram eleitos para destacar e problematizar esses capítulos, a saber: (1) o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), (2) o Movimento Regionalista de 1926, (3) as Teses de Geografia do Ginásio Pernambucano e Escola Normal Oficial, (4) a leitura crítica de Manuel Correia de Andrade, e (5) a Geografia Feminina e os desafios das mulheres na consolidação da Geografia no Estado. Tendo como pano de fundo, a abordagem contextual, foram realizadas pesquisas de documentos, pesquisas de gabinete, visitas às instituições, pesquisa em acervos históricos, entrevistas com professora(e)s, organização de dados etc. Discutiu-se aspectos como: a importância do IAHGP, seus pesquisadores e suas publicações desde o XIX, a formação e influência do Grupo Regionalista em Recife 1924, os estudos geográficos das teses produzidas para a admissão no Ginásio Pernambucano, a discussão precursora de Manuel Correia da Andrade sobre a regionalização e territorialidade do Nordeste, bem como, os desafios das mulheres geógrafas para lidar com a dualidade entre suas vidas públicas e privadas. Em termos amplos, busca-se demonstrar a formação de uma Geografia científica em Pernambuco anterior à academia realçando histórias marginais em relação às narrativas tradicionais sobre como se deu a formação e movimentos da Geografia no Brasil.
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