A PEGADA HÍDRICA DAS EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS DE PERNAMBUCOv
Abstract
Muitos países com escassez de recursos hídricos importam uma quantidade crescente de alimentos. Essa aquisição de produtos é, praticamente, equivalente à importação de água, que, de outra forma, seria demandada para a produção dos alimentos nos países compradores. O comércio mundial de alimentos pode poupar recursos hídricos, por intermédio de transferências de água virtual de países muito produtivos, em termos de utilização de água, para outros menos produtivos. A metodologia da pegada hídrica quantifica o volume total de água doce necessário à cadeia de produção, em diversos locais do mundo, dos bens e serviços consumidos por uma pessoa, uma região ou um país; sendo um indicador de apropriação dos usos diretos e indiretos desse recurso natural. Este trabalho calcula a pegada hídrica de produtos selecionados da pauta de exportação, de 1997 a 2010, do setor agrícola do estado de Pernambuco. O resultado obtido é muito expressivo (13,5 bilhões de metros cúbicos) para Pernambuco, que se localiza no semiárido brasileiro. Sob o ponto de vista da gestão de águas, a redução da pegada hídrica desse estado brasileiro, que apresenta graves problemas de escassez de água, pode ser conseguida por meio da utilização de novas técnicas agrícolas, que demandem menos recurso hídrico por quilograma produzido; bem como provoquem menos poluição ambiental.
Palavras-chave: pegada hídrica; gestão de recursos hídricos; água virtual; exportação agrícola; Pernambuco.
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