BNDES disbursements on sugarcane industry in brazilian northeast
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2019.236543Keywords:
BNDES; sugarcane industry; brazilian northeast.Abstract
Despite the less participatory attitude of the State in market relations, public financial institutions such as BNDES are still requestedwhen organizations (from several different industries, including agricultural industries as sugarcane) demand investment. Thus, this workaims to identify and analyze the creditor role of the State through BNDES, in the face of Northeast sugarcane industry, from 2001 to 2012. To this end, we collected data from BNDES, IBGE, MAPA, and UNICA, andanalyzed them through a descriptive approach. Our findings evidence BNDES has an importantrole in stimulating the sugarcane industry over the period, mainly in the meso-regions located at the Eastern end of the states of Alagoas and Pernambuco. Despite this importance, some irregularities were identified inthe financing process, since some municipalities that do not have planted area or agroindustry have raised funds from BNDES, demonstrating the inadequate allocation of resources and the bank’s lack of supervision after the disbursement
References
BAER, W.; NAZMI, N. O sistema Bancário: privatização e reestruturação. In: BAER, W. A economia brasileira. São Paulo: Nobel, 2002. p. 318-339.
BACCARIN, J.G.A constituição da nova regulamentação sucroalcooleira.Brasília -UNB: Editora UNESP, 2005. 243 p
BARROS, G.C.; MOARES, M.A.F.D. A desregulamentação do setor sucroalcooleiro. Revista de Economia Política. São Paulo, v.22, no. 2 (86), p. 153-176, abr.-jun. 2002.BCB. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Departamento de Estatística. Spread Médio das operações de crédito–Total e Pessoa Jurídica. 2018. Disponível em: https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizarSeries.Acesso em: 04set.2017.
BCB. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Juros e Spread Bancário–Informações até junho de 2016. 2016. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/content/cidadaniafinanceira/Documents/publicacoes/serie_pmf/FAQ%2001-Juros%20e%20Spr ead%20Banc%C3%A1rio.pdf. Acesso em: 02 abr. 2019.
BM&F. Bolsa de mercadorias e futuro. Produtos e serviços–Commodities. Disponível em: http://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/commodities/. Acesso em: 25 mar. 2019.
BORGES, A. C. G. Desembolsos do BNDES para o setor sucroenergético no estado de Goiás. Campo-Território: revista da geografia agrária, Uberlândia (MG), v.10, n. 20, p. 88-113, 2015.
BORGES, A. C. G.; COSTA, V. M. H M. Fusões e aquisições no setor sucroalcooleiro pós desregulamentação. In:Encontro Nacional de Engenharia de Produção-A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão (ENEGEP), XXIX, 2009, Salvador. Anais[...].Salvador: ENEGEP, 2009. p. 1-14.
CARNEIRO, R. Desenvolvimento em crise: A economia brasileira no último século XX. São Paulo: Editora Unesp, IE -Unicamp, 2002. 423 p.
CARVALHO, C. E.; TEPASSÊ, A. C. O BNB como banco de desenvolvimento e banco de crédito agrícola: desempenho, mudanças, desafios. Revista de planejamento e políticas públicas, Brasília: IPEA,n. 34, p. 87-130, jan./jun. 2010.
CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da safra brasileira de cana-de-açúcar –safra 2016/2017–Primeiro levantamento. Brasília: Conab, v. 3, abr. 2016. 66 p. Disponível em: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/cana/boletim-da-safra-de-cana-de-acucar?start=10. Acesso em: 01 abr. 2019.
CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Perfil do setor do açúcar e do álcool no Brasil –safra 2011/2012. Brasília: Conab, v. 5, 2013. 88 p. Disponível em: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/cana/perfil-do-setor-sucroalcooleiro/item/download/23296_e8994bb0d8652261a47cf54ac4332120. Acesso em: 01 abr. 2019.
DELGADO, G. C. Especialização primária como limite ao desenvolvimento. Desenvolvimento em Debate, Rio de Janeiro, v.1,n.2, p.111-125, jan.–abr. e mai.–ago. 2010.
DUARTE, L. M. G.; VALARIÉ, P.; VIANNA, J. N. S.; WEHRMANN, M. E. S. F. A territorialização do setor sucroalcooleiro no Brasil -de 1948/49 a 2006/2007. In:Congresso Lusófono de Ambiente e Energia, 1º, 2009, Cascais -Portugal. Anais [...]. Cascais, 2009. 1-20 p.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidade e Estados do Brasil.2017.Disponível em: www.cidades.ibge.gov.br. Acesso em: 18 jan. de 2018.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Banco de Dados Agregados–SIDRA.2017.Disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br/. Acesso em: 25 mai. de 2017.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Divisão Regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas. Rio de Janeiro: IBGE, v.1, 1990. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv2269_1.pdf. Acesso em: 27 mar. 2019.
JORNALCANA. Anuário da cana 2011:safra 2010/2011. RibeirãoPreto: Procana, 2011.MAPA. Secretaria de Política Agrícola. Departamento da cana-de-açúcar e agroenergia. Relação das unidades produtoras cadastradas do departamento de cana-de-açúcar e agroenergia, vários anos (2008 a 2012).Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ vegetal/culturas/cana-de-acucar.Acesso em: 18 out. 2013.
MILANEZ, A. Y.; BARROS, N. R.; FAVERET FILHO, P. S. C.O perfil do apoio do BNDES ao setor sucroalcooleiro. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 28, p. [3]-36, set. 2008. Disponível em: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set2801.pdf. Acesso em: 10 ago. 2009.
OLIVEIRA, A. U. A mundialização da Agricultura Brasileira. São Paulo: Iandé Editorial, 2016. 545 p.
SOUZA, J. G. A produção brasileira de etanol e seus efeitos sobre o valor da terra, sobre a concentração fundiária e sobre a homogeneização da paisagem. Diversitates, Niterói (RJ), v. 5, p. 29-58, 2013.
SOUZA, J.G. Questão de Método: a homogeneização do território rural paulista. Jaboticabal: FCT-Unesp, 2008. (Tese de Livre Docência).SOUZA, J. G.; CABERO DIEGUES, V. Por uma desglobalização da produção alimentar: com moditização da agricultura e diversidade produtiva -uma análise de Espanha. GEOgraphia -UFF, Niterói (RJ), v. 14, p. 63 -81, 2012. 172 p
STUDART, R. O financiamento do desenvolvimento. In: GIAMBIASI, F.; VILLELA, A.; CASTRO, L. B. de; HERMANN, J. (Org.). Economia Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 335-354.
TORRES FILHO, E. T.; COSTA, F. N. BNDES e o financiamento do desenvolvimento. Economia e Sociedade, Campinas (SP), v. 21, número especial, p. 975-1009, dez. 2012.UNICA. União da Indústria de Cana-de-açúcar. Moagem de Cana-de-açúcar. Disponível em: http://www.unicadata.com.br/historico-de-producao-e-moagem.php?idMn=31&tipo Historico=2. Acesso em: 3 mai. 2017
VIAN, C.E.F. Agroindústria canavieira: estratégias competitivas e modernização. Campinas (SP): Editora Átomo, 2003. 216 p.
VIAN, C.E.F.; BELIK, W. Os desafios para a reestruturação do complexo agroindustrial canavieiro do Centro-Sul. Economia, Niterói (RJ), v. 4, n. 1, p. 153-194, jan./jun. 2003.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Ana Claudia Giannini Borges, Lívia Martinez Brumatti

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.