Índice de vulnerabilidade ambiental do município de Eunápolis-BA
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.253646Keywords:
Espacialização, QGIS, Processamento de dados.Abstract
O artigo tem como objetivo realizar o mapeamento da vulnerabilidade ambiental do município de Eunápolis, situado no Território de Identidade da Costa do Descobrimento, no sul do estado da Bahia. Para elaboração do índice de vulnerabilidade ambiental de Eunápolis foi aplicado, individualmente, o modelo para os temas geologia, solo, uso e ocupação do solo, clima e geomorfologia referente a unidade territorial básica do município e, em seguida, realizado o procedimento de união desses temas para a definição do mapa síntese de vulnerabilidade ambiental do município. Os indices apresentados nesta pesquisa variaram de 1 a 3, sendo que os valores mais próximos a 1 são menos vulneráveis e os mais próximos a 3 os mais vulneráveis. O processamento dos dados foi feito no software QGis e todo o plano de informação foi georreferenciado no sistema de projeção geográfica Universal Transversa de Mercator (UTM) Fuso 24 Sul, Datum SIRGAS 2000. A análise do mapa mostrou que 94,97% do território encontra-se em área moderadamente estável ou medianamente estável vulnerável, enquanto que 3,4% do território encontra-se em área moderadamente vulnerável. A espacialização das classes de vulnerabilidade ambiental em Eunápolis mostrou que os maiores índices correspondem as áreas urbanas do município.
References
ALMEIDA, P. F.; SILVA, J. B. L.; NEVES, F. M. Vulnerabilidade Ambiental do Município de Teixeira de Freitas – BA. Revista Brasileira de Geografia Física. v.13, n.04, p. 1587-1609, 2020. Disponível em: file:///C:/Users/ADM/Downloads/243912-175159-1-PB%20(1).pdf. Acesso em: 28 jan. 2021.
ALOS PALSAR. 2011. Imagens de Altimetria. Resolução Espacial 12,5 m (raster). Disponível em: <https://search.asf.alaska.edu/#/>. Acesso em: 15 fev. 2021.
AQUINO, A. R. de; PALETTA, F. C.; ALMEIDA, J. R. de (Org.). Vulnerabilidade ambiental. São Paulo: Blucher, 2017. 112.
CREPANI, E., MEDEIROS, J. D., HERNANDEZ FILHO, P., FLORENZANO, T. G., DUARTE, V., BARBOSA, C. C. F., 2001. Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados ao zoneamento ecológico-econômico e ao ordenamento territorial. INPE, São José dos Campos.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, 2006. Mapa de Solos Brasileiros. Escala 1:5.000.000 (shapefile). Disponível em: http://geoinfo.cnps.embrapa.br/layers/geonode%3Abrasil_solos_5m_20201104. Acesso em: 04 dez. 2020.
EMBRAPA. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA, 2020. Solos Brasileiros. Disponível em: https://www.embrapa.br/tema-solos-brasileiros/solos-do-brasil. Acesso em: 15 out. 2020.
FIGUEIREDO, M. C. B., TEIXEIRA, A. S., ARAÚJO, L .F. P., ROSA, M. F., PAULINO, W. D., MOTA, S., ARAÚJO, J. C., 2007. Avaliação da vulnerabilidade ambiental de reservatórios à eutrofização. Engenharia Sanitária e Ambiental [online] 12(4), 399-409. Disponível em: https://www.scielo.br/j/esa/a/f79cyd4q9VpyCzTLhgFkfVR/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 15 fev. 2021.
FÓRUM FLORESTAL DO EXTREMO SUL DA BAHIA, 2018. Mapa de Uso e Ocupação do Solo do Município de Eunápolis-BA. Escala: 1: 25.000, (shapefile). Fórum Florestal Regional. Diálogos Florestais do Extremo Sul da Bahia.
GUERRA, A.J.T. E CUNHA, S.B. Geomorfologia e meio ambiente (Orgs.). 4ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
INSTITUTO BRASILERO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. Censo demográfico 2010. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/25089-censo-1991-6.html?=&t=downloads>. Acesso em: 15 mai. 2020.
INSTITUTO BRASILERO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. IBGE cidades 2021. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/eunapolis/panorama>. Acesso em: 18 out. 2021.
INSTITUTO BRASILERO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. 2020. Malha Territorial 2020. Disponível em: http://ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/estrutura-territorial/15774malhas.html?=&t=downloads. Acesso em: 04 dez. 2020.
RIBEIRO, A., MINCATO, R., CURI, N., KAWAKUBO, F., 2016. Vulnerabilidade Ambiental à Erosão Hídrica em uma Sub-Bacia Hidrográfica pelo Processo Analítico Hierárquico. Revista Brasileira de Geografia Física [online] 9(1), 16-31. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/view/232956/26925. Acesso em: 04 dez. 2021.
SANTOS, R. F. (org.) Vulnerabilidade Ambiental desastres naturais ou fenômenos induzidos. MMA, Brasília, 2007.
SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. CPRM. 2003. Cartas Geológicas. Escala 1:1.000.000 (shapefile). Disponível em: http://geosgb.cprm.gov.br/geosgb/downloads.html. Acesso em: 04 dez. 2020.
SOUZA, S. O. Vulnerabilidade Ambiental da Planície Costeira da de Caravelas: Uma Proposta Geossistêmica. Dissertação (Mestrado). Vitória, UFES, 2013.
SANTOS, L. A., SOUSA, T. M., LIMA, I. M. M. F. Hydrogeomorphological characterization of the riacho Riachão do Natal River Basin, Piauí, Brazil. Revista Brasileira de Geografia Física v.11, n.01, p.357-370, 2018. Disponível em: file:///C:/Users/ADM/Downloads/234177-112707-1-PB.pdf. Acesso em: 11 mai. 2021.
SPANGHERO, P. E. S. F. Proposta de zoneamento geoambiental do município de Alcobaça-BA. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências. Campinas, São Paulo, 2018.
TRICART, J. 1977. Ecodinâmica. Rio de Janeiro. IBGE/SUPREN. 91p.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.