Agroecology as an instrument of peasant emancipation
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2023.260676Keywords:
peasant agriculture, agroecology, development, territorial satisfactionAbstract
Agroecology is practiced based on the appreciation of the harmony between agricultural systems and the dynamics of nature. The non-use of pesticides results in a sustainable productive environment for farmers, as it reduces production costs and environmental impacts in addition to offering healthy food to consumers. However, agroecology contributes much more than simply providing economic advantages for those who make use of its guiding principles. It truly empowers the family and groups linked to its philosophy and practices. The objective of this article is to present some reflections in order to demonstrate how agroecology is an important instrument of emancipation for peasant families. We've used a qualitative approach of an ethnographic nature, motivated by more than 10 years of interaction with the peasant families of the Bem-Estar Group, from Ladário/MS, on the Brazil-Bolivia border, as well as the researcher's peasant life trajectory. The results demonstrated the territorial satisfaction of the peasant families that practice agroecological production. Agroecology proved to be an instrument of peasant emancipation by promoting high sustainability of the families that participated in this research and, as a result, their empowerment.
References
AMARO, R. R. Desenvolvimento ou pós-desenvolvimento? Des-envolvimento e... Noflay! Cadernos de Estudos Africanos [online], v. 34, p. 75-111, 2017.
BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 7.794, de 20 de agosto de 2012, institui a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Brasília: Casa Civil, 2012.
COSTA, E. A. Expressões territoriais da agroecologia. Magazín ruralidades y territorialidades, v. 1, n. 7, p. 52-55, 2021.
COSTA, E. A. A experiência de desenvolvimento rural sustentável no assentamento 72, Ladário - MS. In: ARAUJO, A. P. C.; VARGAS, I. A. (Org.). Dinâmicas do rural contemporâneo. 1ed. Campo Grande: Ed. UFMS, 2014. p. 143-162.
COSTA, A.; FEIDEN, A. Estudo de caso Big Push para a Sustentabilidade – Desdobramentos da transição agroecológica do assentamento rural 72, em Ladário/MS. In. Repositório de casos sobre o Big Push para a Sustentabilidade no Brasil. Brasília: Escritório no Brasil da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) das Nações Unidas, 2020. Disponível em: https://biblioguias.cepal.org/bigpushparaasustentabilidade. Acesso em 16 mai. 2022.
COSTA, A.; RODRIGUES, G. H. S.; SAQUET, M. A. Aportes para o (des)envolvimento da agricultura camponesa no entorno da rota bioceânica, em Mato Grosso do Sul, Brasil. Campo.Território, v. 16, p. 73-102, 2021.
COSTA, E. A.; ZARATE, S. S.; MACEDO, H. A. Principiar do desenvolvimento territorial no assentamento 72, em Ladário-MS, Brasil. In: SAQUET, M. A.; DANSERO, E.; CANDIOTTO, L. Z. P. (Org.). Geografia da e para a cooperação ao desenvolvimento territorial: experiências brasileiras e italianas. 1ed. São Paulo: OutrasExpressões, 2012. p. 125-146.
ESTEVA, G. Más allá del desarrollo: La buena vida. América Latina en Movimiento, v. 445, p. 1-5, 2009.
GLIESSMAN, S. R. Agroecology: the ecology of sustainable food systems. 2.ed. Boca Raton, FL: CRC Press/Taylor & Francis, 2007.
GUDYNAS, E. Postdesarrollo como crítica.(Y la caja de herramientas del análisiscrítico del desarrollo). En: VELTMEYER, H. &BOWLES, P. (eds).Guía esencial para los estudios críticos del desarrollo. La Paz, Bolivia: CIDES UMSA, 2019. p. 83-90.
GUDYNAS, E. Desarrollo sostenible: una guía básica de conceptos y tendencias hacia otra economía. Otra Economía,v. IV,n. 6,p. 43-66, 2010.
LATOUCHE, S. Sobrevivir al desarrollo: de la descolonización del imaginario económico a la construcción de una sociedad alternativa. 2.ed. Barcelona: Icaria, 2009.
OLIVEIRA, A. U. Modo de produção capitalista, agricultura e Reforma Agrária. São Paulo: Labur Edições, 2007.
PERON, V. P. S.; COSTA, E. A.; ARRUDA, J. C. C. Definição de preços de produtos agroecológicos: o caso do Grupo Bem-Estar no assentamento 72, em Ladário/MS. Cadernos de Agroecologia, v. 13, n. 2, p. 1-10, 2018.
RIST, G. The history of development: from Western origins to global faith. 4.ed. Londres; New York: Zed Books, 2014.
SACK, R. D. Human territoriality: its theory and history. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.
SAQUET, M. A. Abordagens e concepções de território. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
SAQUET, M. A. Por uma geografia das territorialidades e das temporalidades: uma concepção multidimensional voltada para a cooperação e para o desenvolvimento territorial. São Paulo: Outras Expressões, 2011.
SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
SILVA, S. A.; BALESTRIN, N. L.; BRANDENBURG, A. A agroecologia como um projeto em construção no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Revista GeoPantanal, v. 13, n. 24, p. 85-98, 2018.
TOLEDO, V. M. Agroecologia na América Latina: três revoluções, a mesma transformação. Agroecologia, v. 6, p. 37-46, 2011.
VAL, V.; ROSSET, P.; LOMELÍ, C. Z.; GIRALDO, O. F.; ROCHELEAU, D. Agroecología y la Vía Campesina I. La construcción simbólica y material de la agroecología a través de los procesos de “campesina(o) a campesina(o)”. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 58, p. 509-530, jul./dez. 2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Edgar Aparecido da Costa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.