CAMPESINATO EM TEMPOS DE AGRONEGÓCIO – ENTRAVES PARA A REPRODUÇÃO CAMPONESA E RESISTÊNCIA FRENTE À EXPANSÃO DO CAPITALISMO NO CAMPO

Autores/as

  • Anamaria Medeiros Universidade Federal de Pernambuco

Resumen

 Frente à expansão do modelo neoliberal de agricultura no Brasil apoiado pelo Estado da mundialização da agricultura e atuação do agronegócio no país, o campesinato vem, gradativamente, perdendo seu espaço no cenário agrário, pois o modo de vida camponês não corresponde ao modelo de agricultura proposto pelo capitalismo e tolhe esses sujeitos do seu direito à terra e a garantia da reprodução do seu modo de vida. Nesse contexto, buscou-se no presente trabalho, analisar algumas questões que representam entraves à reprodução do campesinato, tais como o processo de mundialização da agricultura e seus impactos diretos para os camponeses que não se inserem na sua lógica e a questão agrária como estrutural e o papel do Estado que tem por dever garantir que os direitos mínimos sejam assegurados à estes sujeitos. Por fim, trabalhou-se a questão da condição camponesa, as possibilidades e mecanismos de resistência ao capital e a recampesinização, por considerar que a sobrevivência do campesinato dentro do sistema, só se dará através da luta contra-hegemônica.

Publicado

2016-04-21

Cómo citar

Medeiros, A. (2016). CAMPESINATO EM TEMPOS DE AGRONEGÓCIO – ENTRAVES PARA A REPRODUÇÃO CAMPONESA E RESISTÊNCIA FRENTE À EXPANSÃO DO CAPITALISMO NO CAMPO. Revista De Geografia, 32(3). Recuperado a partir de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistageografia/article/view/229239