A CARTOGRAFIA RACIAL DE GOIÂNIA: UMA POSSIBILIDADE METODOLÓGICA

Autores/as

  • Danilo Cardoso Ferreira Universidade Estadual de Goiás
  • Alex Ratts Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.229341

Resumen

O objetivo deste trabalho é apresentar uma possibilidade metodológica da cartografia racial para estudos urbanos na geografia. O exemplo que se utilizou é da cidade de Goiânia buscando entender o lugar dos grupos raciais negros e brancos neste espaço e em seguida, analisar como o processo de segregação racial pode ser entendido a partir da representação cartográfica, para então, problematizar e analisar se existe uma diferenciação com relação ao uso e ocupação dos sujeitos na metrópole não apenas por grupos ou classes diferentes economicamente como também por diferenças raciais. A análise da pesquisa nos apresenta espaços homogêneos de "classe média alta" e "classe alta" em locais que chamamos de espaços brancos, ou seja, com concentração de grupos brancos. E também em regiões periféricas predominantemente com populações de "classe baixa" e "classe extremamente pobre" como concentrações de populações negras. Essa é uma cartografia racial que apontamos como a possibilidade de análise de reprodução e representação das cidades desiguais e segregadas, como o caso de Goiânia.

Biografía del autor/a

Danilo Cardoso Ferreira, Universidade Estadual de Goiás

Doutorando em Geografia Pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Goiás - IESA - UFG. Professor do Curso de Geografia  da Universidade Estadual de Goiás - Câmpus de Itapuranga.

Alex Ratts, Universidade Federal de Goiás

Mestre em geografia, doutor em Antropologia pela Universidade de São Paulo. Professor dos Programas de Pós-Graduação em Geografia (IESA) e Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Goiás.

Publicado

2018-09-13

Cómo citar

Ferreira, D. C., & Ratts, A. (2018). A CARTOGRAFIA RACIAL DE GOIÂNIA: UMA POSSIBILIDADE METODOLÓGICA. Revista De Geografia, 35(3), 62–82. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.229341