A GEOGRAFIA DO MAL: UM ARQUIVO À SOMBRA DO DENUNCISMO

Autores/as

  • Bruno Nunes Batista Instituto Federal Catarinense (IFC)
  • Antonio Carlos Castrogiovanni UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.229385

Resumen

Este artigo discute um dos elementos mais presentes nos textos pedagógicos da Geografia: a queda. Procura enfatizar que o denuncismo subjacente à Geografia que se faz na escola não é recente. Nesse sentido, certos arquivos, presentes no periódico Boletim Geográfico (1943-1978) permitem identificar algumas das raízes para entender por que, ainda hoje, escreve-se com determinadas normas, e com um dado jeito. O texto divide-se da seguinte maneira: primeiro, comenta sobre a análise de discurso à luz da arqueologia do saber de Michel Foucault. Na sequência, a partir do conceito de arquivo, compartilha fragmentos de textos sobre ensino de Geografia publicados entre a primeira e o início da segunda metade do século XX que descrevem o estado dessa disciplina escolar – e o resultado beira a catástrofe. Por último, insere tais ditames no interior da Modernidade, um período epistêmico que ajuda a pensar contemporaneamente as práticas pedagógicas. No meio disso tudo, uma singular constatação: a extinção da Geografia na Escola Básica.

Biografía del autor/a

Bruno Nunes Batista, Instituto Federal Catarinense (IFC)

Doutor, Mestre e licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no Instituto Federal Catarinense.

Antonio Carlos Castrogiovanni, UFRGS

Doutor em Comunicação Social (PUCRS). Mestre em Educação (UFRGS). Licenciado em Geografia (UFRGS). Professor da Faculdade de Educação da UFRGS.

Publicado

2018-05-12

Cómo citar

Batista, B. N., & Castrogiovanni, A. C. (2018). A GEOGRAFIA DO MAL: UM ARQUIVO À SOMBRA DO DENUNCISMO. Revista De Geografia, 35(2), 225–242. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.229385