El Geosistema para la complejidad: sobre las totalidades y el reduccionismo de lo humano por lo natural
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.253450Palabras clave:
Totalidades, geosistema, emergencia, naturalismo, reduccionismoResumen
La totalidadey lo naturalismoes una de las principales características de los estudios de Geosistemas. Según las lecturas clásicas de V. Sotchava y G. Bertrand, el geosistema es una totalidad objetiva. Esta es una expresión de la concepción de totalidad y naturalismo heredada de la ciencia del siglo XIX;en este último caso, dando el tono de reduccionismo y la dificultad de estudiar lo humano en el modelo. Sin embargo, el contexto de Complejidad viene destacando significados más relacionales y menos rígidos sobre el concepto de totalidad, y significados complementarios entre lo humano y lo natural en el modelo. El objetivo de este artículo fue discutir las totalidades geosistémicas y el problema de la reducción de lo humano a lo natural en el modelo en diálogo con la Complejidad. El análisis se hizo discerniendo las proposiciones de totalidad de la Complejidad y los argumentos geosistémicos. Como resultado, los todos geosistémicos se vuelven relacionales y los humanos no pueden ser vistos como simples 'perturbadores' y se vuelven parte integral de las relaciones internas del geosistema
Citas
ABLER, R., ADAMS, J. S., GOULD, P. Spatial organization. The Geographer’s View of the World. Englewood Cliffs, New Jersey : Pretince-Hall, Inc., 1971.
ABLOWITZ, R. The theory of emergence. Philosophy of Science. Vol.6, n.1, p.1-16, Jan. 1939.
ASHBY, W. R. Introdução à Cibernética. São Paulo : Editora Perspectiva, 1970.
ATLAN, H. Consciência e Desejo em Sistemas Auto-organizados. 176-193. MORIN, R.PIATTELLI-PALMARINI, M., BÉJIN, A. A unidade do homem: invariantes biológicos e universais culturais. Vol. II. São Paulo : Cultrix : Ed. USP, 1978, 207p.
BERTALANFFY, L. V. Teoria Geral dos Sistemas, Petrópolis : Editora Vozes, 1973, 352p.
BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global: esboço metodológico. Caderno de ciências da terra, São Paulo, n.13, 27p., 1972.
BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global: esboço metodológico. RA´E GA, Curitiba, n. 8, p.141-152, 2004.
BEROUTCHACHVILI, N., BERTRAND, G. Le Géosystème ou “Système territorial naturel”. Revue Géographiques des Pyrénées et du Sud-ouest, T.49, fasc.2, Toulouse, p.167-180, 1978.
BEOUTCHACHVILI, N., BERTRAND, G. Les structures verticales des géosystèmes. Revue Géographique des Pyrénées et du Sud-Quest. Tome 49, fasc.2, Toulouse, p.181-198, 1978.
BRAITHWAITE, R. B. Models in the empirical sciences. pp.225-231. In: NAGEL, E. SUPPES, P. TARSKI, A. Logic, Methodology and Philosophy of Science. Proccedings of the 1960 International Congress. Stanford Univ. Press, Stanford, California, 1962, 661p.
BRAY, S. C. Os postulados da análise funcionalista na geografia e seus aspectos ideológicos. Boletim Paulista de Geografia, n.54, Junho, 1977, p.29-40.
BROWN, J. D. Knowledge, uncertainty and physicial geography: towards the development of methodologies for questioning belief. Transactions of the Institute British Geographers, New Series, 29, 2004, pp.367-381.
DEBRUN, M. A idéia de auto-organização. In: GONZALES, M. E. Q., PESSOA Jr. Auto-organizaçã. Campinas : Coleção CLE 18, 1996.
DUTRA-GOMES, R. Geografia e Complexidade: das diferenciações de áreas à Nova Cognição do Sistema Terra-Mundo. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências, UNICAMP/Campinas, 2010.
DUTRA-GOMES, R., VITTE, A. C. As incertezas científicas e a Geografia. Revista Brasileira de Geografia. Vol.62, n.1, p.51-72, 2017.
GANDY, M. Above the treetops: nature, history and the limits to philosophical naturalism. Geoforum xxx (2007) xxx–xxx, 09p. doi:10.1016/j.geoforum.2006.08.009. www.elsevier.com/locate/geoforum
GOMES, R. D. Ontologia sistêmica: construção do espaço e perspectiva ambiental. Geousp. n.25, p.109-122, 2009.
HARTSHORNE, R. The Nature of Geography: A Critical Survey of Current Thought in the Light of the Past. Annals of the Association of American Geographers, Vol. 29, No. 3. Sep., p. 173-412, 1939.
HARTSHORNE, R. Propósitos e natureza da geografia. São Paulo : Editora Hucitec, 1978.
JOHNSTON, R. J. Resource analysis, resource management and the integration of physical and human geography. Progress Physical Geography. Vol.07, p.127-146, 1983.
JOHNSTON, R. J. Philosophy and human geography: an introduction to contemporary approaches. USA : Edward Arnold, 1986.
JOHNSON, S. Emergência: A dinâmica de rede em formigas, cérebros, cidades e softwares. Rio de Janeiro : Editora Zahar, 2003.
LANE, S. N., RICHARDS, K. Linking river channel form and process: time, space and causality revisited. Earth Surface Processes and Landforms, vol.22, 249-260, 1997.
LE MOIGNE, J. La modélisation des systèmes complexes. Paris : Ed. Dunod, 1991.
MATURANA, H., VARELA, F. A árvore do conhecimento. São Paulo, P. Athenas, 2001.
MEYER-ABICH, A. A Filosofia de Alexandre de Humboldt. Representante do ―Holismo‖ de Schelling. Boletim Geográfico. Transcrições. n.167, ano XX, p.139-146, 1962.
MONTEIRO, C. A. F. Derivações antropogênicas dos geossistemas terrestres no Brasil e alterações climáticas. Perspectivas urbanas e agrárias ao problema da elaboração de modelos de avaliação. In: Anais do Simpósio sobre a Comunidade Vegetal como Unidade Biológica, Turística e Econômica. ACIESP, 15. Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia. São Paulo : Academia de Ciências do Estado de São Paulo, 43p., 1978.
MONTEIRO, C. A. F. Geossistema: a história de uma procura. São Paulo.: Contexto, 2001.
MORIN, E. O método. Vol. 3 – O conhecimento do conhecimento. Porto Alegre : Sulina, 1999.
MORIN, E. O método. Vol. 1 – A natureza da natureza. Porto Alegre : Sulina, 2002.
PHILLIPS, J. D. Self-organization and landscape evolution. Progress Physical Geography, 19(3):309-321, 1995.
ROUGERIE, G., BEROUTCHACHVILI, N.,. Géosystèmes et Paysages. Bilan et méthodes. Paris : Ed. Armand Colin Éditeur, Paris, 1991.
SOTCHAVA, V. B. O estudo de geossistemas. Métodos em Questão. São Paulo : IG-USP, n.16, 52p, 1977.
SOTCHAVA, V. B. Por uma teoria de classificação de geossistemas de vida terrestre. Biogeografia, USP, Instituto de Geografia, 24p, 1978.
VARELA, F. Principles of Biological Autonomy. New York : Ed. Oxford, 1979.
VICENTE L. E., PEREZ FILHO, A. Abordagem sistêmica e geografia. Geografia, v.28, n. 3, Rio Claro, p.323-344, 2003.
VITTE, A. C. Por uma geografia híbrida: ensaios sobre os mundos, as naturezas e as culturas. Curitiba : Editora CRV, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Rodrigo Dutra Gomes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.