Evaluación del comportamiento mecánico del suelo tras la incorporación de residuos de la construcción y fibras de sisal
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.258159Palabras clave:
resistencia del suelo, zonas de riesgo, construcción civil, residuos recicladosResumen
La construcción civil representa uno de los sectores económicos más importantes del país, siendo responsable de generar diversos empleos y brindar proyectos de infraestructura que mejoren la vida en sociedad. Sin embargo, el sector presenta algunos aspectos negativos, especialmente cuando se vincula con el medio ambiente, debido al alto consumo de recursos naturales y la alta generación de residuos. Por lo tanto, el presente trabajo tiene como objetivo evaluar el comportamiento del suelo en un talud ubicado en el municipio de Recife/Pernambuco (Brasil), después de la adición de Residuos de la Construcción (RCC) y fibras de sisal. Inicialmente se recolectaron los materiales necesarios, como tierra, áridos reciclados y fibras de sisal, seguido de ensayos de caracterización física y caracterización mecánica, incluyendo compactación y compresión simple, además de ensayos de caracterización mineralógica. Finalmente, se realizó un análisis estadístico de los resultados obtenidos con compresión simple mediante la metodología RSM (Response Surface Methodology). Los ensayos se realizaron para compuestos formados por suelo; suelo y residuos; suelo, residuos y fibra; y tierra y fibra en diferentes porcentajes. La caracterización física mostró que el suelo en estudio corresponde a un arcilloso arenoso de baja plasticidad y la prueba de compactación reveló que el aumento en el porcentaje de fibras redujo la densidad seca máxima de las mezclas y aumentó la humedad óptima. La prueba de compresión simple reveló un aumento de resistencia en las mezclas luego de la adición de fibras por periodos de curado de 7, 28 y 60 días. El compuesto formado por tierra y fibra (0,50%) demostró los mejores resultados, presentando un incremento porcentual de 36,60%, 69,10% y 59%, respecto al suelo natural, para tiempos de curado de 7,28 y 60 días, respectivamente. El análisis estadístico proporcionó los contenidos del composite resultante de la optimización de los materiales, encontrando valores de 16,16% para el residuo, 0,50% para la fibra y 60 días para el tiempo de curado. Por lo tanto, se concluye que los resultados fueron satisfactorios desde el punto de vista técnico y ambiental para el uso de residuos y fibras de sisal como elementos alternativos para el refuerzo del suelo.
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