Identificación de áreas susceptibles a procesos erosivos en el municipio de Três de Maio/RS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.262584

Palabras clave:

suelos, erosión, vulnerabilidad ambiental, cartografía, geotecnologias

Resumen

La explotación de los recursos naturales hace que los suelos sean vulnerables a la erosión. Por lo tanto, el presente estudio tuvo como objetivo evaluar la susceptibilidad de áreas del municipio de Três de Maio, Rio Grande do Sul, a procesos de erosión. La investigación se realizó en base a análisis multicriterio con ayuda de GIS, QGis v. 3.10.9. Se utilizaron las variables intensidad de lluvia, pedología, litología, pendiente, vigor de la vegetación y uso y ocupación del suelo. Los pesos se asignan a las variables y las calificaciones a los componentes de la leyenda. A partir del método del álgebra de mapas se generó el producto denominado mapa de susceptibilidad a la erosión. Como resultado se encontró que el 72,25% de la superficie del municipio tiene un riesgo medio de susceptibilidad a la erosión. Otro 14,40% se clasifican como de bajo riesgo, 12,13% de alto riesgo y 1,22% de muy bajo riesgo. Así, este estudio puede ser utilizado como un aporte para orientar las políticas de planificación y manejo del área, así como el manejo sustentable del suelo en las zonas más propensas a procesos de erosión.

Biografía del autor/a

William Wichrowski Sipert, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Egresso da Pós-Graduação em Manejo Sustentável do Solo (UERGS)

Ramiro Pereira Bisognin, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Danni Maisa da Silva, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Docente da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Citas

ANA – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Portal HidroWEB. 2020. Disponível em: http://www.snirh.gov.br/hidroweb/apresentacao. Acesso em: 27 dez 2020.

BDGEx – BANCO DE DADOS GEOGRÁFICOS DO EXÉRCITO. Cartas Topográficas: escala 1:50.000 do Município de Três de Maio – MI 2898-4. 1979. Disponível em: https://bdgex.eb.mil.br/mediador/. Acesso em: 27 dez 2020.

BISOGNIN, R. P.; ZIANI, P.; BAGGIOTTO, C.; FERNANDES, G.; CRUZ, R. C. Análise da fragilidade ambiental da bacia hidrográfica à montante do Reservatório de Ernestina/RS. Geografia, Ensino & Pesquisa, v. 22, n. 14, p. 01-12, 2018.

BONNA, J. L. Mapeamento pedológico e de suscetibilidade erosiva no alto córrego Prata (Ouro Preto-MG). 2011, 132f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.

CPRM – COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS – SERVIÇO GEOLÓGICO BRASILEIRO. Mapa Geodiversidade do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: CPRM, 2009. Disponível em: http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/14710. Acesso em: 27 dez 2020.

CREPANI, E.; MEDEIROS, J. S. de; HERNANDEZ FILHO, P.; FLORENZANO, T., G.; DUARTE, V.; BARBOSA, C. C. F. Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados ao zoneamento ecológico-econômico e ao ordenamento territorial. São José dos Campos, SP: INPE, 2001.

CREPANI, E.; MEDEIROS, J. S. de; PALMEIRA, A. F. Intensidade pluviométrica: uma maneira de tratar dados pluviométricos para análise da vulnerabilidade de paisagens à perda de solo. São José dos Campos, SP: INPE, 2004.

DANTAS, M. E.; VIERO, A. C.; SILVA, D. R. A. da. Origem das paisagens. In: VIERO, A.C. (Org.). Geodiversidade do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: CRPM, 2010.

EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Embrapa-SPI; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2006.

FABRIM, E. Plano Diretor do Município de Três de Maio/RS: Uma Análise da sua Contribuição para a Conservação de Biomas. 86 f. Dissertação. (Mestrado em Ambiente e Desensolvimento). Univates. Lajeado. 86p. 2020.

FAO – FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION; WHO – WORLD HEALTH ORGANIZATION. Status of the World’s Soil Resources. Roma, Itália: FAO, WHO, 2016. Disponível em: http://www.fao.org/documents/card/en/c/c6814873-efc3-41db-b7d3-2081a10ede50/. Acesso em: 11 mar 2021.

FLACH, K. A.; BISOGNIN, R. P.; ROSA, G. M.; BONES, U. A.; SIPERT, W. W. Avaliação do uso e cobertura da terra e da qualidade da água da sub-bacia do Lajeado Pardo no Noroeste do Rio Grande do Sul. Revista de Geografia, v.40, n.3, p. 159-184. 2023.

FOLLMANN, F. M.; MANFIO, J. C.; CRUZ, R. C.; BOHRER, R. E. G.; TIECHER, T. L.; LUIZ, T. B. P. Determinação da fragilidade ambiental de uma bacia hidrográfica em relação à suinocultura utilizando SIG. Ciência e Natura, v.40, n. 33, 2018.

FRANCISCO, A. B. A erosão periurbana em Rancharia-SP: a análise espaço-temporal e as propostas de recuperação da boçoroca do córrego do Grito. Presidente Prudente (SP). 2017. 201f. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, Presidente Prudente, 2017.

FREITAS, L. de; OLIVEIRA, I. A. de; SILVA, L. S.; FRARE, J. C. V.; FILLA, V. A.; GOMES, R. P. Indicadores de qualidade física e química do solo sob diferentes sistemas de manejo. UNIMAR Ciências, v. 26, n. 1-2, p. 08-25, 2017.

GUERRA, A. J. T.; JORGE, M. do C. O. Processos erosivos e recuperação de áreas degradadas. São Paulo: Oficina de Textos, 2014. 192 p.

HASENACK, H.; WEBER, E. Base cartográfica vetorial contínua do Rio Grande do Sul – escala 1:50.000. Porto Alegre, UFRGS-IB-Centro de Ecologia. 2010

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico de 2022. 2022. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/tres-de-maio/panorama. Acesso em: 26 fev 2024.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Manual Técnico de Pedologia. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Agropecuário de 2017. 2017. Disponível em: https://censos.ibge.gov.br/agro/2017. Acesso em: 22 dez 2020.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Malhas Territoriais 2019. 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-territoriais/15774-malhas.html?edicao=27733&t=downloads. Acesso em: 28 dez 2020.

LIMA, S. T.; SOUZA, J. B. de. O geoprocessamento aplicado na identificação de áreas com suscetibilidade a movimento de massas no Parque das Mangabeiras em Belo Horizonte – MG. Revista e-Scientia UniBH, v. 1, n. 1, 2008. Disponível em: https://revistas.unibh.br/dcbas/article/view/118. Acesso em: 21 dez 2020.

LISBOA, G. S.; BEZERRA, J. F. R.; GOVÊA, K. V. Mapeamento de áreas potenciais à erosão laminar na Bacia Hidrográfica do Rio dos Cachorros, São Luís – Maranhão. Revista Contexto Geográfico, v.9, n.18, p. 317-325. 2024.

MAPBIOMAS. Plataforma Brasil. MapBiomas 6.0. 2021. Disponível em: https://plataforma.brasil.mapbiomas.org/. Acesso em: 27 dez 2020.

MARINS, C. S.; SOUZA, D. de O.; BARROS, M. da S. O uso do método de Análise Hierárquica (AHP) na tomada de decisões gerenciais – um estudo de caso. In: XLI Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, 41, Porto Seguro (BA), 2009. Anais. Porto Seguro, BA: UNIFACS, 2009.

MARTEN, G. H.; MINELLA, J. P.G. The expansion of Brazilian agriculture: soil erosion scenarios. International Soil and Water Conservation Research, v. 1, n. 3, p. 37-48, dez. 2013.

MARTINS, C. dos S.; SANTOS, A. M. M. dos. Influência da vegetação na erosão hídrica em ambiente semiárido: uma revisão de literatura. In: Encontro Latino Americano De Iniciação Científica, 21, Encontro Latino Americano De Pós-Graduação, 17, Encontro De Iniciação À Docência, 7, São José dos Campos (SP), 2017. Anais. São José dos Campos, SP: UNIVAP, 2017.

MUNICÍPIO DE TRÊS DE MAIO. Lei 2.566, de 24 de agosto de 2010. Instituí o Plano Diretor de Desenvolvimento Participativo do Município de Três de Maio. Três de Maio (RS), 2010.

NASCIMENTO, D. T. F.; ROMÃO, P. de A.; SALES, M. M.; VARGAS, C. A. L.; AMARAL, C. dos S. Mapeamento da suscetibilidade e potencialidade a processos erosivos laminares e lineares ao longo do duto obras da Petrobras. Geociências, v. 35, n. 4, p.585-597, 2016.

NASA – ADMINISTRAÇÃO NACIONAL DA AERONÁUTICA E ESPAÇO. Projeto Earthdata. Modelo Digital de Elevação. Satélite AlosPalsar, data de passagem em: 7 set. 2016. Disponível em: https://search.asf.alaska.edu/#/?dataset=ALOS. Acesso em: 27 dez 2020.

OLIVEIRA, F. F.; SANTOS, R. E. S.; ARAUJO, R. C. Processos erosivos: dinâmica, agentes causadores e fatores condicionantes. Revista Brasileira de Iniciação Científica, v. 5, n. 3, p. 60-83, abr./jun., 2018.

PEDRON, F. de A.; DALMOLIN, R. S. D.; AZEVEDO, A. C. de; KAMINSKI, J. Solos urbanos. Ciência Rural, v. 34, n. 5, p. 1647-1653, set./out., 2004.

RIBEIRO, F. L.; CAMPOS, S. Vulnerabilidade à erosão do solo da Região do Alto Rio Pardo, Pardinho, SP. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 11, n. 6, p. 628-636, 2007.

ROSS, J. L. S. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, v. 8, p. 63-74, 1994.

ROVANI, F. F. M.; CASSOL, R.; WOLLMANN, C. A.; SIMIONI, J. P. D. Análise da vulnerabilidade natural à perda de solos. Revista do Departamento de Geografia, v. 29, p. 264-282, 2015.

ROVANI, F. F. M.; VIEIRA, M. Vulnerabilidade de solos de Silveira Martins-RS. Floresta e Ambiente, v. 23, n. 2, p. 151-160, abr./jun. 2016.

SAATY, T. L. Analytic Hierarchy Process. Encyclopedia of Biostatistics, v. 1, p. 1-9, 15/jul 2005.

SAATY, T. L. The Analytic Network Process. Decision Making With The Analytic Network Process, v. 1, p. 1-26, 2006.

SANTOS, R. D. dos; SANTOS, H. G. dos; KER, J. C.; ANJOS, L. H. C. dos; SCHIMIZU, S. H. Manual de descrição e coleta de solo no campo. Viçosa, MG: SBCS, 2005.

SILVA, V. C. B.; MACHADO, P. de S. SIG na análise ambiental: suscetibilidade erosiva da bacia hidrográfica do córrego Mutuca, Nova Lima – Minas Gerais. Revista de Geografia, v. 31, n. 2, p. 66-87, 2014.

SIMONETTI, V. C.; SILVA, D. C. da C.; OLIVEIRA, R. A. de; SABONARO, D. Z.; ROSA, A. H. Análise da suscetibilidade do solo a processos erosivos do Parque Natural Municipal Corredores de Biodiversidade (PNMCBIO) de Sorocaba (SP). RA’EGA, v. 44, p. 169-180, mai. 2018.

SOARES, D. P. A. Impactos derivados da exploração dos recursos naturais: perspectiva dos alunos no contexto da educação para o desenvolvimento sustentável e direitos humanos. 2017. 115f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Geografia) – Universidade do Porto, Porto, 2017.

STRECK, E. V. Solos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Emater/RS – Ascar, 2018.

QGIS DEVELOPMENT TEAM (2022). Disponível em: https://www.qgis.org. Acesso em: 22 dez 2020.

UFRGS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL. Dados geoespaciais. 2020. Disponível em: https://www.ufrgs.br/labgeo/index.php/downloads/220-dados-espaciais. Acesso em: 28 dez 2020.

USGS – SERVIÇO GEOLÓGICO DOS ESTADOS UNIDOS. Projeto EarthExplorer. Imagem do satélite Landsat 8, sensor OLI/TIR órbita 223/79, data de passagem em: 21 dez. 2020. Disponível em: https://earthexplorer.usgs.gov/. Acesso em: 27 dez 2020.

VAZ, A. P. M. S; RAMOS, S. M.; FROEHNER, S. J. Bacia Hidrográfica do Rio Balsas: diagnóstico físico e avaliação qualitativa de áreas suscetíveis a erosão. Eng. Sanit. Ambient. v.26 n.1, p. 77-87, 2021.

Publicado

2025-06-09

Cómo citar

Sipert, W. W., Bisognin, R. P., & Silva, D. M. da. (2025). Identificación de áreas susceptibles a procesos erosivos en el municipio de Três de Maio/RS. Revista De Geografia, 42(1), 145–171. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.262584