El concepto de paisaje y sus actualizaciones políticas, teóricas y sociales
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.264177Palabras clave:
Paisaje, políticas públicas, demandas sociales, corrientes teóricasResumen
En este artículo buscaremos analizar las formas en que el concepto de paisaje se ha movilizado en el contexto actual. Nos interesa analizar las movilizaciones prácticas, nuevos usos, choques y reformulaciones teórico-metodológicas de este concepto, buscando demostrar que los debates y conflictos que involucran la transformación y gestión del paisaje se presentan como uno de los temas principales de la planificación contemporánea. Considerando el contexto social, político, cultural y teórico contemporáneo que permite el surgimiento del paisaje en perspectivas renovadas, se destacarán tres cuestiones centrales que señalan la renovación de este concepto: las políticas públicas renovadas para la gestión del paisaje, la ampliación teórico-conceptual del paisaje y el crecimiento de las demandas paisajísticas expresadas por diferentes grupos sociales.
Citas
BARBOSA, David Tavares. Ver, estar e ser (n)a paisagem: Cidadania paisagística e o direito à paisagem na cidade do Recife/PE. Rio de Janeiro, 2020. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2020.
BENEDIKTSSON, Karl. “Scenophobia”, Geography and the aesthetic politics of landscape. Geografiska Annaler B, 2007: 203–217. Disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1468-0467.2007.00249.x/abstract. Acesso em: 15 abr. 2024.
BERQUE, Augustin. El Pensamiento Paisajero. Madrid: Biblioteca Nueva, 2009.
BESSE, Jean-Marc. O Gosto do Mundo: Exercícios de paisagem. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2014a.
BESSE, Jean-Marc. Entre a geografia e a ética: a paisagem e a questão do bem-estar. GEOUSP (Online), São Paulo, v. 18, n. 2, mai/ago 2014b, p. 241 – 252. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/geousp/
article/view/84455. Acesso em: 15 abr. 2024.
BESSE, Jean-Marc. Paysages em Commun – Editorial. In: Les Carnets du Paysage, nº 33, printemps 2018a, p. 05-13.
BESSE, Jean-Marc. La Nécessité du Paysage. Marseille: Parenthèses, 2018b.
BRIFFAUD, Serge. La Culture du Pittoresque et le Patrimoine Paysager Contemporain. In: Patrimoine et Paysages. Lyon: Lieux Dits, 2009, p. 40-47.
CANDAU, Jacqueline; LE FLOCH, Sophie. Le paysage comme catégorie d’action publique ?. Nature, Sciences, Sociétés, 10 (2), 2002, p. 59-65.
CASTRO, Iná Elias de. Paisagem e Turismo: de estética, nostalgia e política. In: YÁZIGI, Eduardo. (Org.). Turismo e Paisagem. São Paulo: Ed. Contexto, 2002, p. 121-140.
CAUQUELIN, Anne. A Invenção da Paisagem. São Paulo: Martins, 2007.
CHECA-ARTASU, Martín M. En defensa del derecho al paisaje. Algunos ejemplos en México. In: CHECA-ARTASU, Martín M.; MARTÍN, Pere Sunyer (Coord.). El Paisaje: Reflexiones y métodos de análisis. Ciudad de México: Ediciones del Lirio, 2017, p. 45-74.
CHECA-ARTASU, Martín M; MARTÍN, Pere Sunyer. Métodos y reflexiones en torno al paisaje. Una introducción. In: CHECA-ARTASU, Martín M.; MARTÍN, Pere Sunyer (Coord.). El Paisaje: Reflexiones y métodos de análisis. Ciudad de México: Ediciones del Lirio, 2017, p. 09-19.
CORTINA, Albert. Landscape Ethics. A moral commitment to responsible regional management. In: Ramon LLULL Journal of applied ethics, 2, 2011, p. 165-178.
CUSTÓDIO. Maraluce Maria. Conceito Jurídico de Paisagem. 2012. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFMG, Belo Horizonte, 2012.
DEBARBIEUX, Bernard. Actualité Politique du Paysage. Revue de Géographie Alpine | Journal of Alpine Research: 2007, nº 95-4. Disponível em: http://rga.revues.org/382. Acesso em: 15 abr. 2024.
EGOZ, Shelley; MAKHZOUMI, Jala; PUNGETTI, Gloria. The Right to Landscape: An Introduction. In: EGOZ, Shelley; MAKHZOUMI, Jala; PUNGETTI, Gloria (Edit.). The Right to Landscape: Contesting Landscape and Human Rights. Farnham: Ashgate Publishing, 2011, p. 01-20.
FORTIN, Marie-José; SGARD, Anne; FRANCHOMME, Magalie. Le paysage comme instrument de gouvernance territoriale : Entre expérimentation, critique et capacités institutionnelles. Développement durable et territoires : 2017, vol. 8, nº 2. Disponível em: https://journals.openedition.org/developpement
durable/11854. Acesso em: 14 abr. 2024.
FRY, Peter. Prefácio. In: PERLONGHER, Néstor Osvaldo. O negócio do michê: prostituição viril em São Paulo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987, p. 11-15.
GONÇALVES, Fábio Christiano Cavalcanti. A paisagem como fenômeno e objeto de interesse público: com que direito? Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 34, ago. 2015, p. 99-116. Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/made/article/view/39224. Acesso em: 15 abr. 2024.
HARVEY, David. Cidades Rebeldes: Do direito à cidade à Revolução Urbana. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
IFLA. Carta del Paisaje de las Américas – Descubrir los paisajes de las Américas. Diseñar, planificar, conservar y gestionar. Cidade do México: IFLA Américas, 2018.
KALAORA, Bernard. À la conquête de la pleine nature. Ethnologie française, XXXI, 2001, 4, p. 591-597.
LACOSTE, Yves. A quoi sert le paysage ? Qu’est-ce un beau paysage ? In: ROGER, Alain (Dir.). La Théorie du paysage em France, 1974 – 1994. Seyssel: Champ Vallon, 1995, p. 42-73.
LAFAYE, Claudette; THÉVENOT, Laurent. Une justification écologique ? Conflits dans l’aménagement de la nature. In: Revue française de sociologie, 1993, 34-4, p. 495-524. Disponível em: https://www.
persee.fr/docAsPDF/rfsoc_0035-2969_1993_num_34_4_4283.pdf. Acesso em: 15 abr. 2024.
LASCOUMES, Pierre. L’eco-pouvoir : Environnements et politiques. Paris: Éditions la découverte, 1994, 317p.
LUND, Katrín. Seeing in Motion and the Touching Eye: Walking over Scotland's Mountains. Etnofoor, vol. 18, n° 1, SENSES (2005), p. 27-42.
MACIEL, Caio Augusto Amorim. Metonímias Geográficas: Imaginação e Retórica da paisagem no semi-árido pernambucano. 2004. 527p. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de janeiro, 2004.
MARTÍN, Pere Sunyer. Paisajes para todos. De la valorización del paisaje a su sensibilización. In: CHECA-ARTASU, Martín M.; MARTÍN, Pere Sunyer (Coord.). El Paisaje: Reflexiones y métodos de análisis. Ciudad de México: Ediciones del Lirio, 2017, p. 21-44.
NAVARRETE, Armando Alonso; CHECA-ARTASU, Martín Manuel. El paisaje, un concepto sin presencia en la legislación mexicana. In: NAVARRETE, Armando Alonso; CHECA-ARTASU, Martín Manuel (Coord.). Legislación y paisaje. Un debate abierto en México. Cidade do México: Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Azcapotzalco, 2019, p. 7-23.
PRIORE, Riccardo. Derecho al Paisaje, Derecho del Paisaje. In: NARANJO, Florencio Zoido; MORENO, Carmen Venegas (Coord). Paisaje y ordenación del território. Junta de Andalucía: Sevilla, 2002, p. 92-99.
QUINTERO, Héctor Santaella. Presentación. In: VARÓN, Diana Carolina Zuluaga. El derecho al paisaje en Colombia: Consideraciones para la definición de su contenido, alcance y límites. Bogotá: U. Externado de Colômbia, 2015, p. 13-20.
RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem, Cultura e Patrimônio. Rio de Janeiro: IPHAN, 2007.
RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem, Patrimônio e Democracia: Novos desafios para políticas públicas. In: CASTRO, I. E. de; RODRIGUES, J. N; RIBEIRO, R. W. (Org.). Espaços da Democracia: Para a agenda da Geografia Política contemporânea. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013, p. 235-259.
RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem Cultural Urbana e Paisagem Histórica Urbana: O Rio de Janeiro e os desafios recentes para a lista do patrimônio mundial. In: Identidades: Território, Projeto, Patrimônio. Vol. 06, 2015, p. 235-256.
RIBEIRO, Rafael Winter. A política da paisagem em cidades brasileiras: instituições, mobilizações e representações a partir do Rio de Janeiro e Recife. In: I Congresso Ibero Americano em Estudos de Paisagem, 2018, Sintra. Anais [...] I Congresso Ibero Americano em Estudos de Paisagem, 2018a.
RIBEIRO, Rafael Winter. Paisagem. In: IPHAN (org.). Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural. Brasília: IPHAN, 2018b.
RIBEIRO, Rafael Winter. Rio de Janeiro e a Avenida Beira Mar: Desejo de paisagem e cidade balneário nas primeiras décadas do século XX. Confins, 39, v. 1, 2019a. Disponível em: https://journals.
openedition.org/confins/18065. Acesso em: 15 abr. 2024.
RIBEIRO, Rafael Winter. Gestão da paisagem, gestão da cidade: Quais os legados do Rio de Janeiro Patrimônio Mundial? Revista CPC (USP), v. 14, p. 144-166, 2019b. Disponível em: http://www.
revistas.usp.br/cpc/article/view/153143. Acesso em: 15 abr. 2024.
ROGER, Alain. Court Traité du Paysage. Paris: Gallimard, 1997.
ROGER, Alain. La Naissance du Paysage en Occident. In: SALGUEIRO, Heliana Angotti (Coord.). Paisagem e Arte: A invenção da natureza, a evolução do olhar. Seleção de textos apresentados no I Colóquio Internacional de História da Arte CBHA – CIHA. São Paulo: Angotti Salgueiro, 2000, p. 33-39.
ROUSSO, Anny. Le droit du paysage: un nouveau droit pour une nouvelle politique. Courrier de l'environnement de l'INRA, n° 26, 2010, p. 29-42. Disponível em: http://www7.inra.fr/lecourrier/
assets/C26Rousso.pdf. Acesso em: 15 abr. 2024.
SÁ CARNEIRO, Ana Rita; VERAS, Lúcia M. S. C.; BARBOSA, David Tavares. A peleja do direito à paisagem no Recife. In: CUSTÓDIO, Maraluce Maria; DOS SANTOS, Fernando Barotti; MÁXIMO, Maria Flávia Cardoso (Org.). Direito de Paisagem: Aspectos jurídicos e interdisciplinares. Belo Horizonte: D’Plácido Editora, 2020, p. 191-216.
SAUTER, Alain; ORMAUX, Serge; TOURNEUX, François-Pierre. Landscape and public policies: evaluation and indices. In: The International Conference of Territorial Intelligence – “Tools and methods of Territorial Intelligence”. Besançon, França: 2008, p. 1-7. Disponível em: https://halshs.
archives-ouvertes.fr/halshs-00985117/document. Acesso em: 15 abr. 2024.
SGARD, Anne. Une «éthique du paysage» est-elle souhaitable?. VertigO – Revue électronique en sciences de l'environnement. Vol. 10, nº 01, avril 2010. Disponível em: http://vertigo.revues.org/9472. Acesso em: 15 abr. 2024.
SGARD, Anne; FORTIN, Marie-José; PEYRACHE-GADEAU, Véronique. Le paysage en politique. Développement durable et territoires, Vol. 1, n° 2, 2010, p. 01-11.
VARÓN, Diana Carolina Zuluaga. El derecho al paisaje en Colombia: Consideraciones para la definición de su contenido, alcance y límites. Bogotá: U. Externado de Colômbia, 2015.
VERAS, Lúcia Maria de Siqueira Cavalcanti. Paisagem-postal: A imagem e a palavra na compreensão de um Recife urbano. Tese (Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2014.
WYLIE, John. Ladscape. London: Routledge, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 David Tavares Barbosa, Caio Augusto Amorim Maciel

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.