Praça da Matriz en las percepciones de jóvenes y ancionos: experiencias, usos y significados
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.264199Palabras clave:
usos y apropiaciones, experiencias, percepción ambiental, grupos de edad, Vitória de Santo Antão-PEResumen
Los lugares trascienden su materialidad, siendo permeados por la subjetividad y las experiencias (individuales y colectivas) de quienes los habitan. A medida que las relaciones persona-ambiente cambian a lo largo de la vida, diferentes grupos de edad atribuyen diferentes significados a los espacios, por lo que es esencial que las políticas públicas consideren tales cambios. Este estudio investigó diferentes formas de uso y apropiación de una plaza por parte de jóvenes y ancianos, a través de sus percepciones y experiencias de/en el lugar. El área espacial fue la Praça D. Luís de Brito en Vitória de Santo Antão-PE (Praça da Matriz - PçMatriz), y la recolección de datos adoptó un enfoque cualitativo, realizando observación del área y entrevistas a 16 jóvenes y 11 ancianos. Los resultados mostraron que cada grupo construye sus propias representaciones de la PçMatriz: para los ancianos es un símbolo de nostalgia, contemplación, recuerdos y/o encuentros con amigos de esa edad; los jóvenes lo vinculan con la socialización, la actividad física y el consumo. Aunque algunas de estas actividades son similares, estos grupos mantienen poca interacción directa entre sí, con diferentes preferencias en cuanto a sectores y horas ocupadas. En términos generales, se puede observar que PçMatriz es un espacio público caracterizado por su flexibilidad y adaptabilidad para albergar múltiples usos, los cuales se definen según la edad e intereses de los visitantes y asociados a cambios en el entorno físico y social debido a horarios/situaciones, lo que lleva a múltiples significados del área. El trabajo corrobora otros estudios relacionados con la fuerte influencia de la percepción de la configuración física y las características sociales del espacio en el comportamiento de las personas.
Citas
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2009. (Original publicado em francês em 1977).
BONDI, L. et al. Introduction: geography’s ‘emotional turn’. In: DAVIDSON, Joyce, BONDI, Liz; SMITH, Mick (Orgs.). Emotional geographies. Aldershot:Ashgate,2005.
BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista brasileira de educação, n. 19, p. 20-28, 2002.
BOSI, E. Memória e sociedade: lembrança dos velhos. São Paulo: Edusp, 1987.
BOVO, M. C.; ANDRADE, T. B. Produção do espaço histórico-cultural de Campo Mourão (PR) Brasil: um estudo de suas praças centrais. Formação (Online), [S. l.], v. 1, n. 19, 2012. DOI: 10.33081/formacao.v1i19.919. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/919. Acesso em: 14 mar. 2024.
DAMÁSIO, A. R. O mistério da consciência: do corpo e das emoções ao conhecimento de si. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2000. Tradução de Laura Teixeira Motta.
DIMENSTEIN, M.; SCOCUGLIA, J. B. C. O corpo idoso nas ruas e praças do centro de João Pessoa. Experiências urbanas no espaço público requalificado. Arquitextos / Vitruvius, ano 16, n. 184.05. São Paulo, 2015.
ECKER, V. D. O conceito de praça para a qualidade da paisagem urbana. Projetar, Natal, v. 5, n. 1, p. 101-110, jan. 2020.
FALCÃO, P. Mulheres e espaço público: invisibilidade social feminina e o direito ao voto no Brasil. Mosaico, Rio de Janeiro, v. 10, n. 17, p. 245-260, 2019.
GEHL, J. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
GOMES JÚNIOR, J. S.; ELALI, G. A. Ambientes restauradores na adolescência. In: Higuchi, M. I. G; Albuquerque, D. S. (Org.). Cronologias na relação pessoa-ambiente. Curitiba: CRV, 2022, p. 189-201.
HIGUCHI, M. I. G.; ALBUQUERQUE, D. S. Intercronologias na relação com o ambiente. In: M. I. G. HIGUCHI; D. S. ALBUQUERQUE (Orgs.). Cronologias na relação pessoa-ambiente. Curitiba, PR: Editora CRV, 2022, pp. 395-400.
JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. Tradução de Carlos S. Mendes Rosa. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
KAPLAN, R.; KAPLAN, S. The experience of nature: A psychological perspective. New York, NY: Cambridge University, 1989.
LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PAULA, F. M. de A.; PIRES, L. M. Os jovens e a cidade: das práticas espaciais às redes de sociabilidade e a constituição de territorialidades. Caderno Prudentino de Geografia, [S. l.], n. 35, p. 87–106, 2014. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/2262. Acesso em: 28 de fev. 2024.
PEDROSO, E. S. R.; SOUZA, I. C. A.; FERNANDES, N. F. S. A pessoa idosa e o espaço público: a relação do idoso com a praça. In: 6º CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENVELHECIMENTO HUMANO. Anais do Congresso Internacional De Envelhecimento Humano. Campina Grande: UFCG, 2019. p. 1-8.
POL, E. La apropiación del espacio. In: IÑIGUEZ, L.; POL, E (Orgs.). Cognición, representación y apropiación del espacio. Barcelona, Publicacions Universitat de Barcelona, Monografies Psico/Socio/Ambientals, nº 9, 1996.
RIBEIRO, E. A. S.; Elali, G. A. O papel das praças para o envelhecimento ativo sob o ponto de vista dos especialistas. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 10(2), 382–396. 2016.
SABOYA, R. Sintaxe espacial: gráficos de visibilidade. Urbanidades, 2011. Disponível em: https://urbanidades.arq.br/2011/04/09/sintaxe-espacial-graficos-de-visibilidade-2/. Acesso em: 14, mar. 2024.
SERPA, A. Por uma Geografia dos Espaços Vividos: Geografia e Fenomenologia. São Paulo, Contexto, 2019.
SILVA, A. R. B. Usos e significados: um estudo das experiências de jovens e idosos na praça da Matriz em Vitória de Santo Antão-PE. Orientadora: Dra. Gleice Virginia Medeiros de Azambuja. 2023. 153f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.
SILVA. M. Sobre emoções e lugares: contribuições da Geografia das Emoções para um debate interdisciplinar. RBSE Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 17, n. 50, p. 69-84, 2018.
SILVEIRA, B. B.; FELIPPE, M. L. Síntese e recomendações para Ambientes Restauradores. In: SILVEIRA, B.; FELIPPE, M. L. (Orgs.). Ambientes Restauradores – Conceitos e Pesquisas em Contextos de Saúde. Florianópolis: EdUFSC, 2019, pp. 114-116.
TUAN, Y. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. Londrina: EdUEL,2013. (original publicado em inglês em 1977).
TUAN, Y. Topofilia: percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Londrina: EdUEL, 2012 (original publicado em inglês em 1974).
VELLOSO, R. Apropriação, ou o urbano-experiência. Arquitextos, São Paulo, ano 16, n. 189.05, Vitruvius, fev. 2016. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.189/5949. Acesso em 29/02/2024.
VIEGAS, C. L.; SILVA, E. A. R.; ELALI, G. A. Um Oásis Urbano: Dois Estudos das Interações Pessoa-Ambiente na Praça Kalina Maia, Natal/RN. Psico (PUC/RS), v. 45, n. 3, pp. 305-315, jul.-set. 2014. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/17297. Acesso em dez/2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Augusto Rodrigo Bezerra da Silva, Gleice Azambuja Elali, Caio Augusto Amorim Maciel

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.