Psicosfera y representación política en la frontera del capital
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.264779Palabras clave:
territorio utilizado, agronegocio, elecciones, Araguaia/Xingu-MTResumen
La legitimación del poder local a través del municipio plantea una pregunta central: ¿cómo influyen los usos del territorio y la dominación de la psicosfera en la representación política y determinan la elección de los agentes políticos locales? Así, este texto pretende relacionar el dominio de la psicosfera, la representación política y las elecciones en el ámbito fronterizo del capital. Las elecciones de 2020 fueron tomadas como principal dato referencial porque expresan la relevancia de una representación política históricamente construida en la región. Para caracterizar el perfil de los agentes políticos de la región se consideraron las siguientes variables: género; color y raza; origen; escolarización; profesión; activos y segmento de activos declarados; afiliación partidista y coaliciones; y la inversión en la campaña electoral. Los análisis revelaron que la dimensión corporativa del territorio utilizado por el agronegocio en Araguaia/Xingu-MT de representación política en la región. Las elecciones legitiman la subordinación del poder político al poder económico en la representación política. El perfil promedio de los alcaldes electos de los municipios de Araguaia/Xingu-MT en 2020 revela la hegemonía del poder económico forjado en el latifundio y en la economía política del agronegocio.
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