Identificación de zonas vulnerables a la transferencia de contaminantes al río Ipojuca/Pe
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.264838Palabras clave:
fragilidad ambiental, bosques ribereños, contaminación de los ríos, recursos hídricos, río IpojucaResumen
El presente estudio tiene como objetivo identificar las áreas más vulnerables a la transferencia de contaminantes al río Ipojuca, ubicado en el estado de Pernambuco, noreste de Brasil. Esta identificación se llevó a cabo mediante la delimitación de Áreas de Preservación Permanente (APPs) a lo largo de las franjas marginales del río. Para ello se utilizaron herramientas de georreferenciación que permitieron un análisis espacial detallado de las APPs, con foco principal en la cobertura vegetal existente en estas áreas. La metodología adoptada tuvo como objetivo clasificar el nivel de vulnerabilidad a la contaminación en las áreas analizadas, teniendo en cuenta la extensión y densidad de la cubierta vegetal, que juega un papel crucial en la protección de las riberas de los rios, con base en el Índice de Vegetación de Diferencia Normalizada (IVDN). Los datos obtenidos permitieron dividir las áreas de estudio en tres diferentes niveles de vulnerabilidad: baja, media y alta. El análisis espacial, realizado con apoyo de herramientas de georreferenciación, aseguró precisión en la delimitación de Áreas de Preservación Permanente y en la evaluación de la cobertura vegetal, elementos esenciales para categorizar áreas vulnerables. Los resultados indicaron que municipios como Arcoverde, Sanharó, São Bento do Una, Poção, Pesqueira y Belo Jardim tienen altos niveles de vulnerabilidad a la transferencia de contaminantes, debido a la presencia de menos del 30% de bosques ribereños. São Caetano fue clasificado con nivel moderado de vulnerabilidad, mientras que Pombos, Sairé, Gravatá, Caruaru, Bezerros, Primavera y Chã Grande tuvieron niveles bajos. Se concluyó que identificar las áreas más vulnerables es crucial para una planificación ambiental efectiva, ya que puede orientar proyectos de recuperación y restauración de APPs y recursos hídricos, contribuyendo directamente a los Objetivos de Desarrollo Sostenible de la Agenda 2030 de la ONU.
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